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Política
Terça - 29 de Novembro de 2011 às 11:18
Por: Glaucia Colognesi

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O assassinato do prefeito de Nova Canaã, Antônio Luiz Cezar de Castro, o Luizão, ainda é um mistério. Depois de quase 4 meses o caso ainda não foi solucionado e o prazo teve que ser prorrogado por diversas vezes devido a novos desdobramentos. Conforme um dos três delegados responsáveis pelas investigações, Sérgio Ribeiro de Araújo, de Colíder, o caso não foi encerrado porque depende de novas diligências. Elas devem ser realizadas nos próximos dias, mas ele não deu detalhes para não atrapalhar a apuração do caso.

Luizão foi assassinato em 5 de agosto por dois bandidos encapuzados que dispararam tiros à queima roupa contra o prefeito. Ele estava saindo do clube Tiro do Laço dos Amigos. Há a tese de que o assassinato pode ter motivação política não descartada. Também comenta-se na cidade que o caso pode ter envolvimento com os assaltantes do Banco Central, em Fortaleza, no Ceará. Testemunhas afirmam que ele vinha recebendo ameaças de morte dos bandidos desde quando arrematou um imóvel em leilão que era de propriedade da família de um dos malfeitores.

Pelo fato da vítima ser uma pessoa pública e ser o segundo prefeito assassinado em menos de 15 dias, a Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), o governador Silval Barbosa (PMDB), o secretário de Segurança Pública, Diógenes Curado, e a própria sociedade cobram a resolução do crime. E caso não seja desvendado, a imagem da polícia pode sofrer impactos negativos.

O primeiro prefeito a ser assassinato em Mato Grosso neste ano foi Valdemir Antonio da Silva, o Quatro Olhos, de Novo Santo Antônio, região do Araguaia. Sete pessoas foram responsabilizadas pela morte dele. Entre elas, o ex-procurador do município Acácio Alves Souza.
 





Fonte: RD News

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