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Política
Terça - 29 de Novembro de 2011 às 16:59
Por: Welington Sabino

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Sem novidades, as contas anuais de 2010 da prefeitura de Tangará da Serra, sob gestão do ex-prefeito Júlio César Davoli Ladeia (PR) e seu vice José Jaconias da Silva (PT) ambos cassados em setembro, por unanimidade, pelo Legislativo Municipal por improbidade administrativa, foram julgadas irregulares pelo Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE). Os dois ex-gestores foram condenados por atos ilegais que envolvem licitações públicas enquadrados como improbidade administrativa. As licitações questionadas totalizam cerca de R$ 6 milhões. As contas foram relatadas pelo conselheiro Antônio Joaquim.

José Jaconias foi multado em R$ 5.2 mil e, o ex-prefeito Júlio Ladeira, multado em R$ 5.8 mil Também foram aplicadas multas por outras falhas totalizando R$ 4 mil para secretários municipais, como Eriko Sandro Suarez, José Marinho e José Junior Pimenta de Souza (12), ex-secretários de Administração, Maria Dalva Specian Chaves, de Fazenda, e Júnior Schleicher, de Saúde.

Foram ainda aprovadas diversas recomendações à prefeitura, hoje comandada pelo prefeito Saturnino Masson (PSDB) eleito por meio de eleição indireta e empossado no sábado 1º de outubro e sua vice Idail José Trubian (PDT). Eles foram escolhidos por 7 dos 10 vereadores do município em eleição realizada no dia 29 de setembro. Também foi determinada a instauração de tomada de contas especiais para apurar se houve ou não pagamentos indevidos a empresas de informática.

Na ocasião da cassação do prefeito Ladeia e seu vice José Jaconias, também perderam os mandatos os vereadores Celso Ferreira de Souza (DEM), Haroldo Lima (DEM), Paulinho Porfírio (PR) e Genilson Kezoma (PR). Todos juntamente com o prefeito foram acusados de falta de decoro por participar da prorrogação de contrato com o instituto Idheas, apontado como irregular na operação Hygeia, da Polícia Federal. A sessão de julgamento do processo durou quase uma semana. Antes da cassação, todos já estavam afastados dos cargos por determinação judicial. Eles ficarão inelegíveis até 2020, porém, a defesa afirmou na época que iria recorrer da decisão dos vereadores. 





Fonte: A Gazeta

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