Delegado Bosco também oferece dinheiro para Beatriz não falar de Josino
15h30 - Encerra o depoimento de Joamildo. Ele destacou ser amigo da irmã Beatriz Arias e ter sido procurado pelo delegado João Bosco, em 2000. O delegado teria oferecido R$ 300 mil para ele e Beatriz com a condição que a mulher não vinculasse o nome de Josino ao assassinato de Leopoldino. Disse ter recusado a proposta porque a Irmã contou aos agentes federais a situação e passou a ser monitorado.
Joamildo deixa o plenário e o agente federal Alexandre Bustamante começa a depor.
14h50- Joamildo revelou que foi procurado há 4 meses pela esposa de um preso conhecido como João Leite, que está preso com Josino. A mulher ofereceu R$ 1 milhão para que a Beatriz Arias não falasse nada que vinculasse o nome de Josino a morte de Leopoldino.
14h34 - O diretor do Instituto Medico Legal (IML), Jorge Caramuru, terminou de ser ouvido pelo MPF e advogado de defesa João Cunha. O irmão de Beatriz Arias, Joamildo Barbosa começa ser ouvido. O advogado de defesa João Cunha lembra que Joamildo é irmão de Beatriz Arias e entende que a testemunha deve ser ouvida apenas como informante, sem o compromisso de dizer a verdade. Nesta situação, os jurados ficam livres para acatar o que entenderem necessário.
14h10- Reinicia o julgamento de Josino. No período da tarde, as testemunhas de defesa e acusação devem ser ouvidas. Conforme advogados de defesa pedem que as oitivas iniciem com os depoimentos das testemunhas arroladas pelo Ministério Público Federal. O primeiro a ser ouvido é o diretor do Instituto Medico Legal (IML), Jorge Caramuru.
12h10 - Quando ser retomada a sessão por volta das 14h, a primeira testemunha a depor será o diretor do Instituto Médico Legal, Jorge Caramuru.
11h50 - Está nas mãos de 4 homens e 3 mulheres o destino do empresário Josino Pereira Guimarães. Eles foram escolhidos dentre os 19 jurados que compareceram ao júri popular. Dos 6 que não compareceram, 1 não apresentou justificativa e foi multado em 10 salários mínimos, mais de R$ 5 mil. Dos 19 presentes, 4 solicitaram dispensa por motivos pessoais, restando apenas 15, número mínimo necessário para o início da sessão. Estão presentes como testemunhas de acusação Beatriz Árias Paniaguá, ex-escrevente do Fórum de Cuiabá, Joamildo Aparecido Barbosa, irmão de Beatriz, Alexandre Bustamante, secretário adjunto de Segurança Pública, e Jorge Caramuru, diretor do Instituto Médico Legal (IML). Pela defesa, os delegados federais Cláudio Rosa e César Martinez, além do réu. As testemunhas foram colocadas em locais diferentes, fora do plenário, para ficarem incomunicáveis.
11h07 – O juiz federal Rafael Vasconcelos Porto indeferiu a maioria dos pedidos da defesa, sobretudo aqueles que pediam o cancelamento do júri de Josino Pereira Guimarães e o desaforamento da sessão. Apenas as matérias sobre Eliza Samudio foram tiradas dos autos. Em instantes será iniciado o sorteio dos jurados
10h45 – O promotor de Justiça Douglas Santos de Araújo questionou a tentativa da defesa em cancelar o júri popular de Josino Pereira Guimarães. Para ele, o réu aguardou “os 46 minutos do segundo tempo” para pedir isso, uma vez que o homicídio ocorreu há mais de 10 anos. Ele defendeu a atuação a imprensa durante toda a cobertura do caso e adiantou que o Ministério Público Federal (MPF) solicitou a quebra do sigilo do processo e a abertura da audiência ao público. “O papel da imprensa é salutar. Este fato não pode ser julgado de forma sigilosa, principalmente por envolver as pessoas que envolve”. Conforme Araújo, os jurados também têm o direito de saber os detalhes da condenação anterior de Josino. O fato causou um grande bate-boca entre defesa e acusação.
10h24 – Na abertura da sessão, 1 dos advogados de defesa de Josino Pereira Guimarães, João Nunes Cunha Neto, pediu o desaforamento do júri. Ele baseou o pedido em 2 fatos, o de que, segundo ele, os jurados estão contaminados com notícias veiculadas nos últimos dias e o de que os depoimentos colhidos por vídeo-conferência não permitem novos questionamentos por parte dos jurados. Ele também solicitou a retirada da sentença da 7ª Vara Federal, que condenou o réu por fraude processual, e de matérias alusivas ao caso Eliza Samudio, supostamente morta em Minas Gerais. O advogado também adiantou que irá impugnar uma determinada jurada pelo fato de ela possuir contrato de locação com o Poder Público.
10h09 - O filho do juiz Leopoldino Marques do Amaral, Leopoldo Augusto Gattass do Amaral está ansioso pelo início do júri, já atrasado em mais de uma hora. Para ele, Josino Pereira Guimarães intermediou a morte de seu pai. Porém, ele não acredita que o réu irá dizer quem de fato ordenou a execução. O réu acaba de entrar no plenário da Justiça Federal de Mato Grosso. Neste momento, Josino conversa com o advogado de defesa, Waldir Caldas à espera do juiz presidente da sessão, Rafael Vasconcelos Porto.
9h29 - Promotoria e defesa já estão no plenário do Fórum da Justiça Federal, em Cuiabá, para o início do júri popular do empresário Josino Pereira Guimarães. Das 9 testemunhas, ao menos 5 estão no local, mantido sob forte esquema de segurança, com ao menos 20 agentes da Polícia Federal. O advogado de defesa, Waldir Caldas, antecipou que irá se basear na tese de que o crime não teve mandante. Para ele, a ex-escrevente Beatriz Árias Paniaguá e seu tio, Marcos Peralta, mataram o juiz Leopoldino Marque do Amaral sem que houvesse um mandante. “Não negamos o fato de que o juiz tenha morrido, mas sim a participação de Josino no caso”. O defensor alega que o relacionamento do réu com desembargadores e juízes se restringia a negócios de máquinas agrícolas. Os 7 membros do júri ainda não estão no plenário.
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