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Cidades
Quinta - 01 de Dezembro de 2011 às 11:14

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Iniciou, esta manhã, o terceiro dia de julgamento do empresário Josino Guimarães. Ele é acusado de mandar executar o juiz Leopoldino Marques do Amaral, em 1999. Antes do depoimento do empresário, o advogado de defesa dele, João Nunes da Cunha Neto, antecipou que o depoimento do empresário manteria a versão dada anteriormente, a de que não tinha motivo e não contratou ninguém para matar o juiz.

O advogado alegou que laudo emitido no Presídio da Mata Grande, em Rondonópolis, diz que Josino possuía problemas psicológicos, inclusive síndrome do pânico, fazendo uso regular de medicamentos. O advogado João Nunes da Cunha Neto pediu ao juiz para que determine à promotoria e aos jurados o cuidado nas perguntas.

Em seu depoimento, Josino disse não ter nada contra ninguém, mas ficou surpreso com algumas coisas que foram ditas. Disse que desde que perdeu a filha, com leucemia, se tornou sistemático e não empresta a casa para desembargadores, como disse José Geraldo Palmeira. A relação com Odiles foi no início comercial, mas a amizade se estreitou. Odiles apresentou Josino a outros desembargadores que tinham interesses em comprar máquinas. Chegou a vender sete consórcios. Odiles foi algumas vezes na casa do Josino e os filhos do desembargador são amigos dos filhos deles. Ele assume ter ido ao TJ, mas para receber por alguns negócios feitos com máquinas.

Venda de sentenças: Ele disse que soube das denúncias por meio da imprensa e que nunca teve contato algum com o Leopoldino. Negou ter visto, tido contato, alguma ligação ou ameaçado o juiz. Conhece a esposa dele (Rosemar), diz ser bem tratado por ela. Encontrou a esposa dele há mais de 30 anos. Nunca teve motivo nenhum para fazer mal a qualquer tipo de pessoa na vida. Nunca andou com seguranças, bandidos ou armas.

Não sabe por que Palmeira disse o que disse. Afirmou que isso talvez fosse birra dele quanto ao TJ. Disse que conheceu Jesus e o encontrou por três vezes. Foi apresentado por intermédio de Waldir Piran. Em Chapada, reencontrou Jesus e cumprimentou de longe. Jesus perguntou sobre os boatos e Josino teria dito que não ligava para isso. Ele pegou sua mãe e voltou para Cuiabá. Sobre Jesus disse não ter convidado ele para casa e não andar com pessoas pegajosas e sanguinárias. O delegado mostrou o depoimento ao sargento e ele não gostou. Na terceira ocasião, levou um presente para a esposa de Jesus, a pedido de Júlio Campos, junto com adesivos. Ficou no local por cerca de 10 minutos.

 






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