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Política
Quinta - 01 de Dezembro de 2011 às 18:47
Por: Lucas Bólico

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Lucas Bólico - OD

Um defensor ferrenho da implantação do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) em Cuiabá, o deputado estadual José Riva (PSD) admitiu hoje (1º) a possibilidade de o modal não ficar pronto a tempo para o mundial de 2014, ainda que a competição ttenha sido o principal pretexto utilizado para a implantação do transporte na capital. Mas segundo ele, isso não chega a ser um problema, uma vez que a preocupação é com o legado a ser deixado na cidade após a Copa.

“Não há garantia de que o VLT fique pronto em sua totalidade para a Copa do Mundo”, reconheceu. “Conversei com o [técnico Carlos Alberto] Parreira e ele disse que teve Copas do Mundo em que as pessoas iam até de bicicleta para o estádio. Essa da África [do Sul] foi assim”, justificou o deputado.

Até mesmo o Bus Rapid Transit (BRT), projeto que supostamente seria executado em menos tempo que o VLT, pode não ficar pronto a tempo da realização do mundial, segundo o deputado. “O BRT nunca teve projeto”, acrescentou.

Riva também rebateu a tese de que o VLT seria pelo menos R$ 700 milhões mais caro que o BRT. “Não se pode afirmar isso. O mais econômico não quer dizer o mais barato. Ainda tem que se pensar nos custos das desapropriações, no preço dos carros”, diz.

“No caso do BRT, só está incluso o valor das obras, das pistas. O VLT não; vai estar tudo pronto ao final, os trilhos, os carros e as chaves. No preço do BRT não está incluso o valor dos carros, esse preço vai ser cobrado nas passagens”, explicou.






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