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Meio Ambiente
Terça - 06 de Dezembro de 2011 às 13:58
Por: Jonas Jozino

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A campanha do Governo Federal para acabar com o desmatamento da Amazônia foi eficiente em quase toda a região, menos em Mato Grosso e Rondônia, que ao invés de diminuir aumentaram a área de desmate. Segundo o Ministério do Meio Ambiente a Amazônia registrou a menor taxa de desmatamento desde 1988 no período de 12 meses findos em julho de 2011. Levantamento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) aponta a perda de 6.238 quilômetros quadrados de florestas de agosto de 2010 a julho de 2011.

 Mas se a taxa, no computo geral de 2011 é 11% menor que a devastação registrada pelo Inpe em 2010, de 7 mil km² o levantamento mostra, entretanto, que  a área desmatada na Amazônia Legal em um ano ainda é maior que a do Distrito Federal ou quatro vezes o tamanho da cidade de São Paulo.
 
O problema, que vem atrapalhando a tentativa do Ministério do Meio Ambiente em acabar de vez com o desmatamento da Amazônia está restrito a dois Estados: Mato Grosso e Rondônia. Mato Grosso, aliás, teima em continuar sendo o campeão brasileiro de áreas de florestas desmatadas.
 
De acordo com o diretor do Inpe, Gilberto Câmara, Mato Grosso desmatou 1.126 km² no período, aumento de 20% em relação a 2010. Em Rondônia, o Inpe registrou 869 km² de novos desmates em um ano, área o dobro da desmatada no período anterior.
 
O Pará, que sempre disputou a liderança, apresentou uma queda de 15% em relação a 2010, mas ainda lidera o ranking anual de desmatamento, com 2.870 km² de florestas a menos entre agosto de 2010 e julho de 2011.
 
Com queda no desmatamento, o governo pensa agora em investir na recuperação das áreas degradadas do bioma. “O que está em debate hoje não é só coibir o desmatamento, temos de avançar em relação ao que está em regeneração na Amazônia. É preciso avançar no monitoramento dessas áreas em regeneração”, diz a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.
 
Cerca de 20% de toda a área já desmatada na Amazônia é ocupada por vegetação secundária, áreas que se encontram em processo de regeneração avançado ou que tiveram florestas plantadas com espécies exóticas, de acordo com levantamento feito pelo Inpe e pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).





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