O trabalho foi feito por um grupo da Universidade de Oxford, no Reino Unido, que analisaram as informações de vários tipos de estudos na década de 1980 e os compararam com as técnicas atuais de quimioterapia.
A redução na mortalidade foi observada em todos os tipos de mulheres, mesmo aquelas com tumores grandes ou nos casos em que os linfonodos na região dos seios também foram afetados por células cancerígenas.
O tamanho e a agressividade do tumor são indicativos da chance do problema voltar a aparecer após tratamento e ajudam os médicos a avaliar qual será a probabilidade de cura com os remédios quimioterápicos. Os testes clínicos avaliados pela equipe inglesa não deram informações suficientes para medir a sensibilidade dos pacientes à medicação.
Todos os regimes de quimioterapia apresentam fortes efeitos colaterais nas mulheres e são normalmente usados apenas quando o médico sente que o câncer pode retornar após a extração cirúrgica do tumor.
Para o especialista em câncer Carlo Palmieri, do Imperial College em Londres, o estudo mostra a necessidade de se evitar o uso de quimioterápicos de forma desnecessária - ou seja, em mulheres que não irão se beneficiar do tratamento e ainda sofrerão com os efeitos colaterais.
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