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Política
Quarta - 07 de Dezembro de 2011 às 09:34
Por: Renê Dióz/Júlia Munhoz

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A polêmica implantação de uma Organização Social (OS) para a gestão do Hospital Metropolitano de Várzea Grande provocou uma discução  logo pela manhã desta quarta-feira (07) no programa Chamada Geral, apresentado por Lino Rossi na rádio Mega FM, entre o ex-secretário de Saúde de Mato Grosso, deputado federal Pedro Henry (PP), e o membro do Conselho Estadual de Saúde Carlinhos Eilert, também presidente da Associação dos Docentes da UFMT.

A discussão foi provocada por questionamentos de Carlinhos a respeito do contrato com a OS e sobre a falta de transparência da gestão.

Carlinhos criticou o fato de que a prestação de contas é realizada somente por meio da apresentação de números, sem um devido relatório de gestão e sem a participação de membros do Conselho Estadual de Saúde para averiguar os trabalhos.

Além disso, na conversa no programa de rádio foi levantado o dado segundo o qual o Estado já pagou à OS o valor referente a todos os procedimentos de alta complexidade previstos em contrato – mas somente a metade foi realizada até o momento. A irregularidade já foi reportada ao Ministério Público Estadual (MPE).

Por sua vez, Henry – responsável pela implantação das OS no Estado quando era secretário - insinuou que as críticas trazem por trás interesses “que não são levados a público” e falou durante todo o final do programa radiofônico em tom de defensiva, sem dar chance para outras falas de Carlinhos, do apresentador Lino Rossi ou do comentarista Alfredo da Mota Menezes.

“Não vou permitir que distorções ou inverdades possam perpetuar. É um modelo que funciona e tem se mostrado muito mais eficiente que o modelo antigo”, declarou.

 






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