Em documento, PPS vai defender candidatura própria em 2014
Desde 2002, o PPS não tem candidato presidencial, quando o ex-deputado Ciro Gomes ficou em quarto lugar na disputa, com 12% dos votos válidos.
A resolução será aprovada no congresso nacional do partido, que começou na noite desta sexta em um hotel de luxo em São Paulo. Com ela, o PPS reforça a ideia de que não deve ser fundir com o PSDB.
Apesar disso, a abertura do congresso foi marcada pela presença de líderes tucanos como o como o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, o ex-governador José Serra e o senador Aloysio Nunes Ferreira (SP), além do prefeito da cidade, Gilberto Kassab (PSD).
Em um discurso de cinco minutos, Alckmin fez elogios ao PPS, além de críticas pontuais ao governo federal.
"Estávamos virando o ano com crescimento zero, menos que a Europa", disse o governador.
Segundo o tucano, "o Brasil não está vocacionado para um partido único. É necessária uma oposição".
Serra também aproveitou o evento para fazer críticas ao PT e ao governo.
"O PT se transformou em uma espécie de partido bolchevique sem utopia", disse o ex-governador.
Para ele, o governo Dilma Rousseff ainda não começou. "Esse governo é recordista mundial: seis ministros afastados por corrupção."
Para 2012, o PPS diz ter pré-candidatos a prefeitos em 20 capitais, entre eles a ex-vereadora Soninha Francine, em São Paulo, e o deputado Stepan Nercessian, no Rio de Janeiro.
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