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Nacional
Quarta - 06 de Novembro de 2013 às 11:48

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A família de Julia Gabriele, que tem 9 anos e pesa apenas 14 kg, reclama que a prefeitura de Anápolis, a 55 km de Goiânia, não está fornecendo os medicamentos e suplementos que a menina precisa tomar diariamente. Segundo a mãe, a servidora pública Andréia Gabriel Alves, a Secretaria Municipal de Saúde se comprometeu, em março deste ano, a dar “total suporte” à menina, que tem paralisia cerebral. No entanto, a promessa não foi cumprida e a mulher não sabe o que fazer para comprar todos os remédios da filha.

"Ela faz uso contínuo dos medicamentos por tempo indeterminado porque ela sente dor. Ela tem problema de gastrite, úlcera, algumas inflamações no esôfago. Se a gente não correr atrás, der um jeito de comprar, ela fica sem", lamenta a mãe.

A funcionária pública conta que os remédios da filha são caros. Todo mês, ela toma quatro caixas de dois medicamentos, um deles custa R$ 60 e outro R$ 30. Além disso, a mãe precisa comprar fraldas antialérgicas e materiais usados na sonda. O gasto de Andréia é de mais de R$ 500, valor que ela não tem condição de pagar.

O benefício que a menina ganha do município é um leite especial. A entrega foi regularizada em março, pois, em janeiro, a doação foi suspensa e a família pediu ajuda para comprar o alimento. A garota precisa consumir 12 latas de leite por mês, sendo que cada uma custa R$ 40.

A menina também ganhou doações de leite do Brasil e de outros países após matéria do G1 e da TV Anhanguera. Internautas fizeram uma campanha por meio de redes sociais para ajudar a família.

O secretário de Saúde de Anápolis, Luiz Carlos Teixeira, afirmou que vai enviar uma equipe para avaliar a paciente e fazer o cadastro dela no município. "Nós temos por critério, através das unidades básicas de saúde, fazer visitas a essas pessoas que necessitam de medicamentos. Dentro desse levantamento, vamos Julia da suas necessidades", afirmou.

A mãe da menina explicou que já tinha tentado fazer o cadastro, mas a equipe da secretaria a informou que não estavam homologando o documento na época. "O médico fez relatório e o pedido médico para montar o processo de tudo que ela precisa. Mas isso nunca aconteceu", afirma Andréia.

Julia Gabriela, Anápolis, Goiás (Foto: Reprodução/ TV Anhanguera)Mãe cuida de Julia Gabriele, em Anápolis (Foto: Reprodução/ TV Anhanguera)




Fonte: Do G1

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