Família denuncia que município prometeu dar "total apoio", mas não cumpriu. Com paralisia cerebral, ela toma remédios de uso contínuo para dores.
Garota que pesa 14kg aos 9 anos luta por remédio
"Ela faz uso contínuo dos medicamentos por tempo indeterminado porque ela sente dor. Ela tem problema de gastrite, úlcera, algumas inflamações no esôfago. Se a gente não correr atrás, der um jeito de comprar, ela fica sem", lamenta a mãe.
A funcionária pública conta que os remédios da filha são caros. Todo mês, ela toma quatro caixas de dois medicamentos, um deles custa R$ 60 e outro R$ 30. Além disso, a mãe precisa comprar fraldas antialérgicas e materiais usados na sonda. O gasto de Andréia é de mais de R$ 500, valor que ela não tem condição de pagar.
O benefício que a menina ganha do município é um leite especial. A entrega foi regularizada em março, pois, em janeiro, a doação foi suspensa e a família pediu ajuda para comprar o alimento. A garota precisa consumir 12 latas de leite por mês, sendo que cada uma custa R$ 40.
A menina também ganhou doações de leite do Brasil e de outros países após matéria do G1 e da TV Anhanguera. Internautas fizeram uma campanha por meio de redes sociais para ajudar a família.
O secretário de Saúde de Anápolis, Luiz Carlos Teixeira, afirmou que vai enviar uma equipe para avaliar a paciente e fazer o cadastro dela no município. "Nós temos por critério, através das unidades básicas de saúde, fazer visitas a essas pessoas que necessitam de medicamentos. Dentro desse levantamento, vamos Julia da suas necessidades", afirmou.
A mãe da menina explicou que já tinha tentado fazer o cadastro, mas a equipe da secretaria a informou que não estavam homologando o documento na época. "O médico fez relatório e o pedido médico para montar o processo de tudo que ela precisa. Mas isso nunca aconteceu", afirma Andréia.
Comentários