Em relação a outubro do ano passado, o volume de vendas no varejo teve alta de 4,3% e a receita nominal, de 8,8%. No acumulado no ano, o aumento nas vendas é de 6,7% e da receita nominal, de 11,8%. Em 12 meses, o volume de vendas cresceu 7,3% e a receita, 12,4%.
No terceiro trimestre deste ano, a economia brasileira também não mostrou crescimento nem recuo, ficando estável na comparação com os três meses anteriores. O setor de serviços, que costumava puxar o PIB para cima, caiu 0,3% - influenciado, principalmente, pela queda dos desempenhos do comércio, outros serviços e serviços de informação.
Em outubro, quatro atividades apresentaram resultados positivos, com destaque para equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (3,6%) e livros, jornais, revistas e papelaria (2,7%), e seis mostraram recuo, como artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-1,8%) e veículos e motos, partes e peças (-2,8%).
Na comparação com o mesmo período do ano passado, das oito atividades pesquisadas, seis registraram aumento no volume de vendas. As maiores altas foram verificadas em equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (28,8%) e móveis e eletrodomésticos (13,3%). Na contramão, combustíveis e lubrificantes (-0,8%) e tecidos, vestuário e calçados (-2,2%) tiveram queda nas venda.
Móveis e eletrodomésticos exerceu o maior impacto na formação da taxa do varejo (54%), segundo o IBGE. "Esse resultado é atribuído à manutenção do crédito, à redução de preços dos eletroeletrônicos, e à trajetória positiva da massa de rendimentos real habitual dos assalariados", disse o instituto, por meio de nota.
Nas regiões
De acordo com o IBGE, na comparação com outubro do ano anterior, o volume de vendas aumentou em 24 unidades da federação, com destaque para Tocantins (15,7%), Paraíba (10,3%) e Ceará (8,2%). No entanto, no mesmo período, houve recuos no Acre (-2,5%) e em Sergipe (-2,3%).
Já na comparação com setembro, 14 dos 27 estados mostraram aumento nas vendas. As principais influências positivas partiram de Mato Grosso do sul (3,7%), Distrito Federal (1,6%) e Minas Gerais (0,9%). Na contramão, registraram queda nas vendas os comércios de Roraima (-5,4%), Acre (-4,8%), Alagoas (-1,6%) e Rio de Janeiro (-1,2%).
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