Ao responder uma pergunta sobre por que o governo acredita que o ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, não deve ir ao Congresso para falar sobre denúncias, a presidente Dilma Rousseff disse nesta terça-feira, em Porto Alegre (RS), que "o governo não acha nada".
"O governo só acha o seguinte. É estranho que o ministro preste satisfações no Congresso da vida privada, da vida pessoal passada dele. Se ele achar que deve ir, ele pode ir; se achar que não deve ir, que não vá. Agora, sobre assuntos do governo é obrigado a ir", disse a presidente.
Ela veio ao Estado para a entrega de retroescavadeiras para prefeituras para a criação de estradas vicinais, que possibilitarão o escoamento de produção, que faz parte do PAC 2, e para o lançamento da Rede Brasil Rural.
Sobre o nome para ocupar o Ministério do Trabalho, pasta que era comandada por Carlos Lupi, que deixou o ministério após denúncias de corrupção, Dilma respondeu com bom humor. "Vocês aguardem, podem todos aguardar e ficarem calmos", disse ela provocando risos entre os jornalistas.
Dilma esteve em Porto Alegre na véspera de seu aniversário, que ela deve comemorar na capital gaúcha. "Eu sou refratária a festas, prefiro ficar quieta. Outro dia me perguntaram onde ia passar as férias, e respondi: no meu quarto", disse. Perguntada sobre o que gostaria de ganhar de presente afirmou: "se puderem me dêem livros".
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