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Quarta - 14 de Dezembro de 2011 às 10:15

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A Justiça de São Paulo suspendeu o processo contra a auxiliar de enfermagem Katia Aragaki, indiciada por injetar vaselina no lugar de soro em uma criança no ano passado. A vítima, Stephanie Teixeira, 12 anos, morreu em virtude do erro. A suspensão é válida por três anos e durante esse tempo Katia terá de comparecer mensalmente ao fórum, não poderá mudar de casa e nem deixar a cidade por mais de 30 dias.

Em dezembro do ano passado a auxiliar de enfermagem foi indiciada por homicídio culposo (quando não há intenção de matar). Stephanie estava internada no Hospital Municipal São Luiz Gonzaga quando recebeu cerca de 50 ml de vaselina na veia. O pai da adolescente disse que havia sido internada no dia 3 de dezembro com dores abdominais, diarreia e vômito e que, de acordo com a ficha de evolução clínica, foi ministrada solução de vaselina líquida em sua corrente sanguínea, o que agravou seu estado de saúde. Ela morreu na madrugada seguinte.

O advogado de Katia disse na época que a profissional foi induzida ao erro porque os vasilhames e a diagramação das etiquetas de vaselina e soro eram idênticas. Após a morte, o hospital se prontificou a usar rótulos ou vidros diferentes para evitar que as duas substâncias sejam confundidas. A Secretaria Estadual de Saúde explicou que não existe uma norma que determine a padronização das embalagens, mas todas precisam estar rotuladas.






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