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Polícia
Quinta - 15 de Dezembro de 2011 às 09:59
Por: Priscilla Vilela

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Divulgação

O líder de um dos grupos que integravam a quadrilha de assaltos a bancos que aterrorizaram Mato Grosso comandava as ações criminosas de dentro da prisão. Bruno Jardel Santana, preso durante o desenvolvimento das investigações da operação “Sétimo Mandamento” ,deflagrada nesta quarta-feira (14), trocou telefonemas com um de seus capangas  a quem instruiu sobre quais agências bancárias situadas em território mato grossense devessem ser assaltadas.

Bruno Santana é considerado um bandido de alta periculosidade, que responde a acusações por crimes de roubos, latrocínio e formação de quadrilha. Ele está preso desde o dia 4 de novembro e pode ser condenado a até 24 anos, mas mesmo assim, continuava a instruir os nove integrantes que o auxiliam nas ações. O flagra de uma conversa que ele mantinha com uma pessoa não identificada foi feito durante por meio de uma interceptação telefônica, de acordo com o promotor Arnaldo Justino.

Todos os envolvidos na quadrilha são considerados pessoas de altíssima periculosidade, contra as quais pesam acusações de homicídio, latrocínio, execução e receptação. Alguns dos integrantes, mesmo que não sejam líderes, p
têm influência no processo de tomada de decisões, como é o caso de Fabiano Machado Rodrigues. Além dele, outras duas pessoas foram presas durante a operação e ,ao final, um total de 44 pessoas foram detidas.

Entre os demais líderes dos quatro grupos individuais que integram a quadrilha, apenas um ainda não foi preso, Edimilson Ferreira Lima, também conhecido como “Lobinho”. Os outros três, Márcio da Silva Luz, José Augusto Figueiredo e Bruno Jardel Santana, já estão na Penitenciária Central do Estado (PCE). Na casa de um dos presos, Francisco José de Sá Souza, a polícia encontrou um fuzil utilizado nas operações, e na de Leandro Borges Soares foi achada uma grande quantia de dinheiro em espécie.

A quadrilha é considerada uma das maiores do estado e se dividia em quatro grupos com atuação em toda a baixada cuiabana. Cada partícula possuía um líder e as funções eram escalonadas por esse chefe, que fazia a distribuição de serviços de acordo com a qualificação de casa integrante. As ‘equipes’ costumavam agir com rapidez e discrição, o que dificulta a identificação dos bandidos pela polícia e pelas vítimas. 

 






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