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Esportes
Sexta - 30 de Dezembro de 2011 às 14:34

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Nem a proximidade do Ano Novo parece trazer perspectiva de vida melhor para o presidente do Palmeiras, Arnaldo Tirone. Após ser cobrado por alguns torcedores em jantar de confraternização dentro do clube, na segunda-feira, o mandatário esclareceu que tudo foi parte de uma conversa com sócios palmeirenses, como quaisquer outros.

"São torcedores como qualquer outro torcedor. São sócios do clube e estavam dentro das dependências. É meu dever ao menos ouvir o que eles têm para falar", comentou, em entrevista à Rádio Bandeirantes, reconhecendo que eram filiados a uma torcida organizada. Ele garantiu, no entanto, que não tem problemas em receber a cobrança.

"Sou presidente de 14 mil sócios, assisti Palmeiras e Flamengo do lado da Mancha Verde. Vieram aqui alguns deles, que também são associados, pagam mensalidade, pagam ingresso, e eu acho que tenho de ouvir. Não aceito e nem respeito qualquer tipo de agressão, mas eles vieram conversar. Eles estavam lá e me cobraram, como meu filho me cobra todos os dias", afirmou.

O dirigente ainda negou que o tom da conversa tenha sido sobre uma possível ida do volante Richarlyson ao Palestra Itália, em troca pela permanência de Pierre no Atlético-MG, o que teria revoltado os aficionados.

"Nunca houve nenhuma conversa em relação ao Richarlyson. Isso aí é para levantar a bola do jogador, tentar falar que o Palmeiras está interessado e valorizá-lo. Com todo respeito ao Richarlyson, ele não interessa. Nós pedimos outros jogadores, dois garotos, o Bernard e o Filipe Soutto", relatou.

Por fim, ele alfinetou o ex-presidente Luiz Gonzaga Belluzzo, garantindo que espera encerrar o seu mandato deixando o clube economicamente saudável. "Tenho que ter a dignidade e a honestidade de entregar o clube em situação pelo menos melhor do que a que eu encontrei", encerrou.

 

 





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