Por segurança, o DNIT liberou a passagem parcial de carros de passeio. Já os motoristas e veículos pesados são orientados a seguirem por um desvio na cidade de Primavera do Leste, que aumenta a viagem em mais de quatro horas.
Como o percurso aumenta, os caminhoneiros tentam ajudar uns aos outros. ""Ficamos sem apoio, sem lugar pra tomar banho e sem água. Ainda bem que a gente se junta com os colegas e um ajuda o outro com um pouquinho de comida e água"", disse Ranes Rocha, que veio de Anápolis (GO).
Manilhas não teriam suportado o volume de água de
uma forte chuva (Foto: Reprodução /TVCA)
Alguns caminhoneiros, preocupados com a demora tentam seguir a viagem em estradas de terra. Porém a PRF orienta a não pegar esses desvios, pois os atoleiros danificam os veículos. ""Nós não liberamos porque precisa fazer o nivelamento e a compactação no local. Com as chuvas isso vira atoleiro e não adianta nada pegar o desvio e ficar atolado"", argumentou Carla Aparecida Santana, inspetora da PRF.
Forte chuva
De acordo com as informações repassadas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), o manilhamento que ajuda a escoar água não suportou a quantidade de chuva que caiu durante a madrugada e se rompeu. A forte enxurrada levou as duas laterais da pista do km 255 e abriu uma cratera de quase seis metros. Um desvio foi feito ao lado do trecho danificado, no entanto, gera transtorno e congestionamento de 10 quilômetros no local.
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