Larissa não conhecia Pernambuco até receber o convite para lançar os novos uniformes do América-PE, clube pequeno do Recife, dono de seis titulos pernambucanos (conquistados em 1918/19, 1921/22, 1927 e 1944). A noticia da vinda da modelo à cidade surgiu nas redes sociais e inicialmente foi vista como mero boato. Mas o alvoroço se materializou assim que ela pôs na capital pernambucana os pés e os 59 kg bem distribuídos em 1,71m de altura.
- Rapaz, vim para cá para ver se é verdade mesmo. Anunciaram na imprensa, não é possível que seja mentira - disse o operador de telemarketing Helder Joaquim da Silva, que conseguiu entrar de penetra na festa do América-PE.
A expectativa por sua chegada foi digna de uma estrela de primeira grandeza. Cerca de 55 jornalistas se acotovelaram na entrada do Teatro Boa Vista, no bairro da Boa Vista, no Recife, à espera da modelo. Tinha mais jornalista do que convidados.
Larissa Riquelme cativou a todos em sua passagem pelo Recife (Foto: Aldo Carneiro)
- Tem rádio do Rio Grande do Sul ligando para mim. Vi site da Polônia e a da Alemanha falando no América e em Pernambuco. Ano passado conseguimos reviver o Mequinha com Viviane. Agora, com Larissa, levamos o Alviverde para, pelo menos, todo o Brasil. E para o mundo - afirmou, feliz da vida, o presidente do América-PE, João Moreira.
A chegada estava prevista para 20h, mas a demora de 50 minutos fez muita gente ficar impaciente. Larissa publicou em seu Twitter uma foto segurando a camisa do América-PE pelo avesso, anunciando que estava se preparando para ir ao evento. A espera ficou ainda mais cansativa. Os organizadores não sabiam em que parte da cidade ela estava. Um assessor do patrocinador do Mequinha era a imagem da situação, inquieto entre telefonemas e olhares no meio da Rua Dom Bosco.
Extamente às 20h50, um carro vermelho surgiu na noite chuvosa e entrou no estacionamento. Cinco minutos depois começou a apresentação. Os hinos de Pernambuco e do clube foram recebidos com certa impaciência pela platéia que esperava pela atração principal da noite.
- Agora vamos ao que interessa, ao que vocês vieram ver - anunciou o presidente João Moreira, um pouco antes da entrada da musa.
As luzes se apagaram, as cortinas foram abertas e surgiu Larissa Riquelme, com uma calça branca, meio transparente, vestindo a nova camisa americana. Entrou ao som de uma bateria de escola de samba tocando "É Hoje", samba-enredo do verso "é hoje o dia da alegria".
- Estou muito feliz de estar aqui. Adoro o Brasil - disse a musa em poucas palavras enquanto estava no palco.
A paraguaia requebrou, mandou beijo, deu beijinho na bochecha de quatro felizardos da imprensa, que se amontoava na esperança de receber atenção da modelo. Rebolou para o Periquito, mascote do Alviverde, apresentou vários padrões do clube e tirou o suor numa camisa para depois jogá-la à platéia, provocando uma disputa acirradíssima entre os presentes. Ficou 20 minutos em cima do palco. Sob os holofotes, Larissa Riquelme é quem dá as ordens.
- Se o América não for rebaixado, ficarei nua - brincou, sem revelar mais detalhes, respondendo a uma pergunta de um repórter, que antes, tinha recebido um autógrafo numa revista masculina onde ela apareceu em 2010.
A passagem pelo Recife
Larissa chegou ao meio dia da quarta-feira, viu Recife chuvosa, no caminho ao hotel passou pela famosa praia de Boa Viagem, descansou e seguiu para a festa de lançamento. Pouco conheceu da Capital do Frevo, mas prometeu voltar.
- Por todo canto onde vou, passo pelo menos duas vezes. Quem sabe não venho torcer pelo Paraguai aqui, no Recife, na Copa de 2014. Quero ser a musa do Mundial novamente - revelou.
Ficou tão difícil conter o assédio de repórteres e tietes que Larissa teve de ser arrastada pelos seguranças para conseguir sair do teatro.
- Ela é mais bonita pessoalmente do que na televisão, além de ser gente boa - frisou, admirado, o zagueiro David, atleta do América-PE e modelo na apresentação do uniforme. O jogador também ganhou beijinho na bochecha.
Larissa Riquelme é daquelas mulheres que hipnotizam qualquer um. Que o diga Seu Otácil, 75 anos, símbolo do Mequinha, ou o padre Tiaraju, que se espremeu até o camarim para ver a musa de perto. Essa é Larissa Riquelme, uma musa com todos os ingredientes que o cargo exige.
A musa prometeu voltar ao Recife (Foto: Aldo Carneiro)
Comentários