A mulher, Jamie Hein, afirmou que a placa de ferro com a inscrição foi colocada no local porque uma menina negra que costumava nadar na piscina pública usava produtos no cabelo que deixavam a água turva.
TV americana noticiou o caso de preconceito (Foto: Reprodução/CNN)
Mesmo com a decisão unânime do painel, Hein ainda pode fazer um acordo com os advogados da família da menina antes que o caso vá para a Justiça.
A família se mudou do condomínio depois de se chocar com a presença da placa em setembro do ano passado, e registrou o ato de preconceito na comissão de direitos civis. Só agora, no entanto, a comissão chegou a uma decisão após verificar a veracidade do ocorrido.
O pai da menina, Michael Gunn, descreveu a revolta que sentiu ao ver a placa na piscina e disse que, meses depois, ela ficou muito triste ao saber que o motivo da mudança de apartamento estava ligada à cor da pele da família.
Hein disse à comissão que recebeu a placa de um amigo. Um dos diretores da comissão afirmou na quinta-feira que se trata de uma antiguidade. As inscrições "Selma, Ala." e "14July31" podem ser vistas na placa, em referência a uma cidade no estado de Alabama e à provável data em que o sinal foi feito, 14 de julho de 1931.
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