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Polícia
Sábado - 14 de Janeiro de 2012 às 19:36

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O navio que naufragou ontem na Itália levava a bordo mais de cem passageiros de diversos países da América Latina, entre os quais Brasil e Argentina.

Os números de mortos e desaparecidos informados são desencontrados, mas a empresa Costa Crociere, dona do Costa Concordia informou em comunicado neste sábado que oito pessoas morreram após a tragédia e ao menos 80 estão desaparecidas. A imprensa mundial, no entanto, informa que são apenas três e cerca de 70 desaparecidos.

De acordo com a companhia Costa Cruzeiros, o navio Concordia transportava 46 brasileiros, 17 argentinos, dez colombianos, dez chilenos, oito peruanos, cinco venezuelanos, quatro dominicanos, dois cubanos, dois equatorianos, dois mexicanos e um uruguaio.

O Itamaraty, por sua vez, confirmou que brasileiros participavam do cruzeiro, mas não informou o número de cidadãos a bordo do Concordia.

Arte/Folhapress

A embarcação ainda transportava 989 italianos, 569 alemães, 462 franceses, 177 espanhóis e 129 norte-americanos. Além disso, a lista inclui passageiros da Rússia, Suíça, Japão, Holanda, Inglaterra, Austrália, Canadá, China, Portugal, entre outros.

O prefeito de Grosseto, Giuseppe Linardi, confirmou a morte de três pessoas e afirmou que há 14 feridos. Os números são diferentes dos apresentados pelas equipes de resgate, segundo as quais o número de mortos já chegou a seis.

Ainda de acordo com as autoridades locais, 70 pessoas que estavam na embarcação estão desaparecidas.

O navio encalhou próximo à ilha do Giglio, na região da Toscana, e depois naufragou. O Concordia tinha 290 metros de comprimento e transportava 4.231 pessoas a bordo.

O Costa Concordia se dirigia ao porto de Savona, no norte da Itália. Oficialmente, o ministério brasileiro não informou quantos brasileiros estavam no navio Costa Concordia. O Consulado do Brasil em Roma está acompanhando o resgate por parte das autoridades costeiras italianas, mas não atua diretamente.

Brasileiros que buscam informações sobre sobreviventes ou vítimas podem procurar o consulado na capital italiana ou informações no site do Itamaraty.

A Guarda Costeira chegou a informar que "os passageiros não corriam perigo" e eram retirados em botes salva-vidas do navio Costa Concordia. Porém, ao retirar os últimos membros da tripulação uma fenda se abriu, causando vazamentos internos. 





Fonte: DA ANSA

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