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Política
Terça - 17 de Janeiro de 2012 às 09:28
Por: Glaucia Colognesi

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Cinco meses depois do assassinato do prefeito de Nova Canaã do Norte (700 km da Capital), Antônio Luiz Cezar de Castro, o Luizão (DEM), o presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), Meraldo Figueiredo de Sá (PSD), voltou a cobrar agilidade nas investigações e punição aos culpados.

O social-democrata disse que, a cada 15 dias, entra em contato com o governador Silval Barbosa (PMDB) e o secretário de Segurança, Diógenes Curado, mas não consegue informações, pois o inquérito está em segredo de Justiça. "O secretário já deve ficar até irritado ao ver meu número", brincou Meraldo.

Ele espera que, nas próximas semanas, a polícia divulgue o andamento dos trabalhos. O crime é considerado complexo pela cúpula da segurança pública do Estado. Além de três delegados civis, investigadores da Polícia Federal também atuam no caso. Há rumores de que o crime tenha ligação com o assalto ao Banco Central, em Fortaleza, no Ceará, em 2005. Luizão teria adquirido imóvel que foi de propriedade de um dos assaltantes, durante leilão realizado pela Justiça Federal. Outra linha de investigação prevê motivação política ou rixas pessoais.

O velório de Luizão foi acompanhado por lideranças políticas, inclusive, por Silval, que levou para o município a cúpula da secretaria de Segurança e exigiu a elucidação do crime com celeridade.

     Crime

Em 5 de agosto de 2011, o prefeito estava em uma festa no Clube Tiro do Laço dos Amigos, em Nova Canaã do Norte, quando foi surpreendido por um homem encapuzado e alvejado com 5 tiros. O crime ocorreu por volta das 22h. Luizão morreu na hora. O democrata era casado e pai de 2 filhos.

Luizão foi o segundo prefeito executado no Estado em menos de 15 dias. O primeiro foi Valdemir Antonio da Silva, o Quatro Olhos (PMDB), de Novo Santo Antônio (1,2 mil km de Cuiabá). Dois homens armados invadiram a casa do peemedebista, em 12 de julho, e dispararam 3 tiros. Ele morreu a caminho do hospital. Sete pessoas já foram responsabilizadas pelo crime, que, para a Polícia Civil, teve motivação política.
 





Fonte: RD News

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