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Polícia
Quarta - 18 de Janeiro de 2012 às 13:31
Por: Pollyana Araújo

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Pollyana Araújo/ G1
Ao todo, foram apreendidos R$ 680 em notas de R$ 20
Ao todo, foram apreendidos R$ 680 em notas de R$ 20
Um eletricista de 25 anos foi detido nesta terça-feira (17) com R$ 680 aparentando ter sido lavadas com produtos químicos depois de manchadas pelo sistema antifurto dos caixas eletrônicos que soltam uma tinha vermelha quando são arrombados. No entanto, após prestar depoimento, ele foi liberado pois, de acordo com o delegado Celso Renda Gomes, da Delegacia Metropolitana de Cuiabá, o rapaz demonstrou não saber o que havia na bolsa que pertencia à irmã dele.

"Ele [suspeito] mostrou que não sabia de nada e que só estava levando a bolsa a pedido da irmã,  além do que tem bons antecedentes", disse o delegado, ao argumentar que não houve necessidade de pedir a prisão do eletricista. De acordo com o delegado, o rapaz alegou que a irmã dele pediu que ele fosse até a residência da mãe deles e pegasse a bolsa.

Celso Renda afirmou ainda que durante depoimento o jovem contou que a irmã tem um relacionamento amoroso com um detento que cumpre pena na Penitenciária Central do Estado, antigo presídio do Pascoal Ramos, em Cuiabá, o que deixa indícios de que as notas poderiam ter algum envolvimento com o reeducando.

O caso deverá ser investigado pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), da Polícia Civil. Embora tenha sido liberado, o eletricista assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e será obrigado a comparecer no Juizado Especial Criminal Unificado de Cuiabá para uma audiência.

O jovem foi conduzido à Central de Flagrantes depois de ser abordado na Avenida Miguel Sutil, no bairro Jardim Mariana, na capital, pela Polícia Militar. De acordo com a polícia, ele aparentava ser menor de idade e, por isso, foi revistado. Ao averiguar o veículo e os pertences dele, os policiais encontraram as notas manchadas, que foram apreendidas e também serão encaminhadas ao GCCO junto com o processo.

O dispositivo que tenta coibir o ataque a caixas eletrônicos passou a funcionar no ano passado. Porém, alguns meses depois, a polícia descobriu que os ladrões estavam lavando as cédulas com substâncias químicas para que as notas voltassemm a circular no mercado. 





Fonte: Do G1 MT

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