Presas tentam fazer uma agente como refém para iniciar motim
Detentas do Presídio feminino Ana Maria do Couto May, em Cuiabá, aproveitaram o final do horário de visitas e tentaram pegar uma agente carcerária como refém, na tarde desta quarta-feira (18) e só não conseguiram porque outros dois policiais militares estavam presentes no local. Elas pretendiam provocar um motim, que acabou contido ainda no início, para tentarem negociar com a administração do presídio que tem agido de forma rígida para evitar a entrada de drogas e celulares no local.
Apesar de parentes de presas terem relatado por telefone a existência de pessoas feridas e disparos no local, oficialente não não foram divulgadas informações que confirmassem essa versão. O tumulto foi contido por cerca 18 agentes penitenciários e policiais do SOE (Setor de Operações Especiais) que chegaram a fazer disparos com balas de festin para conter os ânimos. Também não foi informado se as presas envolvidas na confusão estavam com algum chuço, ou outro tipo de arma. Após conter a rebelião, os agentes levaram todas as presas de volta para as celas onde seriam submetidas à revistas.
Atualmente mais de 400 detentas ocupam as celas do presídio feminino.
A confusão ocorreu minutos antes da chegada de integrantes do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) que estão visitando todas as unidades prisionais de Cuiabá. Confome João Batista, Sindicato dos Servidores do Sistema Penitenciário de Mato Grosso, os integrantes do Depen estão no Presídio Feminino, mas por questão de segurança não devem entrar para fazer a vistoria que estava prevista para esta tarde. Eles já tinham passado pelo Centro de Ressocialização da Capital (CRC) e após a visita do presídio feminino pretendiam seguir para a Penitenciária Central do Estado (PCE).
Por meio da assessoria, a Secretaria Estadual de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) disse a situação foi controlada ainda no início e ninguém ficou ferido. Informou ainda que as presas tentavam protestar contra algumas mudanças e procedimentos de segurança implantados pela direção do presídio que desde de outubro de 2011 vem reforçando as revistas e também separando as presas provisórias das condenadas que passam a ocupar alas diferentes.
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