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Cidades
Sexta - 08 de Novembro de 2013 às 02:40

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Para fortalecer  a piscicultura no município de Diamantino, o Governo Municipal, por meio da Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente firmou parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT) e Sindicato Rural de Diamantino (SRD) para capacitar os piscicultores quanto a forma correta para criação de peixes.
 
O curso que qualificou cerca de 20 piscicultores integra a execução do planejamento proveniente do programa InterAção, em que o prefeito Juviano Lincoln e a equipe do Governo Municipal visitam in loco os bairros e comunidades rurais de Diamantino para ver de perto as necessidades. As capacitações, tanto na área da piscicultura quanto na apicultura foram demandas apresentadas pela própria população junto ao programa.
 
“O resultado foi 100% era o que os piscicultores estavam precisando. Na aula de campo, que ocorreu na Piscicultura Ilha, eles aprenderam o que devem fazer no dia a dia, realizar a biometria para medir o peixe e saber a pesagem e quantidade de ração. Aqui em Diamantino esse curso foi excelente”, afirmou o instrutor de Senar, Raultor Caetano.
 
>> Curiosidades
 
A criação de peixes em cativeiro, em grande escala, é uma atividade relativamente nova na história da humanidade e tem sua origem na década de 1970 com o aumento mundial do consumo. Até então o pescado consumido pelo homem era de origem extrativista, seja ela da pesca em água doce ou salgada. Portanto, o desenvolvimento de tecnologias do setor ainda é recente. Segundo informações da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), o comércio de pescado gera mais dividendos que o agronegócio em todo o mundo e representa 16% da oferta mundial de proteína animal, um mercado sete vezes maior que o da carne bovina. Em 2010 a produção mundial de pescado para o consumo humano foi de 117,8 milhões de toneladas.
 
O Brasil tem grande potencial para o desenvolvimento da piscicultura pelo fato de ter 8.500 km de costa marítima, 12% das reservas de água doce do mundo, disponibilidade de terras a preços acessíveis e mão de obra. No entanto, o consumo de pescado per capita no país fica abaixo da média recomendada pela organização mundial de saúde, que é de 12 kg.
 





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