Entre os índices de variação dos grupos de despesa pesquisados pelo IBGE, o relativo a transportes subiu 0,79%, sendo o responsável pela aceleração do IPCA 15 na comparação como mês anterior. De acordo com o IBGE, pesou sobre esse resultado o reajuste das tarifas dos ônibus urbanos nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro e Belo Horizonte e dos ônibus intermunicipais em várias regiões.
Também exerceu influência a variação dos preços de alimentos, ainda que a taxa tenha desacelerado de 1,28% em dezembro para 1,25% em janeiro. "Com isto, o IPCA 15 de 0,65% teve 0,44 ponto percentual de impacto dos dois grupos, o que significa 68% do índice", disse o IBGE, em nota.
Em janeiro, o maior impacto individual partiu da refeição fora de casa, cuja taxa ficou em 1,63% em janeiro, após subir 1,13% em dezembro. Ficaram mais caros no período: lanche (de 1,57% para 1,42%), refrigerante (de 1,06% para 1,37%) e cerveja (de 1,18% para 1,27%).
Já o grupo habitação manteve a taxa de dezembro, de 0,54%. Seguem em alta, por exemplo, aluguel residencial (de 0,71% para 1,33%), condomínio (de 0,74% para 0,70%), taxa de água e esgoto (de 0,00% para 0,13%).
Na contramão dos outros grupos, tiveram desaceleração das taxas de variação os grupos vestuário (de 1,10% para 0,19%), artigos de residência (de 0,05% para – 0,68%) e despesas pessoais (de 0,74% para 0,55%).
Por região
Na análise por região, Rio de Janeiro teve a maior taxa (1,01%). O menor índice foi registrado em Porto Alegre (0,39%).
Comentários