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Política
Sexta - 08 de Novembro de 2013 às 08:34

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A aliança entre o PP e o Pros em nível nacional deve se repetir no Estado. Na próxima semana, os presidentes dos dois partidos devem acertar a aliança em Mato Grosso. A candidatura de Eraí Maggi (PP) ao governo é condição para os progressistas aceitem o bloco.

O presidente regional do Pros, deputado federal Valtenir Pereira, no entanto, já conta como quase certa a composição que, segundo ele, será acertada já na segunda-feira (11).

Conforme Valtenir, as legendas não devem ter problemas de diálogo e a junção deve representar mais benefícios para o Estado. Isso porque, passam a ter dois deputados estaduais – Ezequiel Fonseca e Antônio Azambuja (ambos do PP) - e dois federais – Pedro Henry (PP) e o próprio Valtenir.

Passada a etapa de composição, um diagnóstico sobre a situação do Estado deve ser elaborado. Em seguida, os partidos devem programar uma série de encontros conjuntos por todo Mato Grosso. A intenção, segundo o deputado, é trabalhar um programa de ação para o futuro.

Sobre as eleições em si, ele diz considerar Eraí um nome importante, para o qual o grupo deve ficar atento em relação ao seu potencial. Entre os pontos destacados estaria a importância do megaempresário para a economia do Estado.

Ezequiel Fonseca, que preside o PP estadual, afirma que a candidatura de Eraí será a principal condição imposta para que o partido aceite a aliança, o que não deve encontrar resistência do Pros, tendo em vista que o projeto-chave da legenda deve ser lançar Valtenir ao Senado.

O progressista pondera que a reunião com o deputado federal servirá para compreender melhor e dar os primeiros passos rumo a essa possível aliança, mas adiantar achar “que a junção dos dois é extremamente possível”.

O deputado, que tem trabalhado pela candidatura de Eraí, afirma ainda ter ficado contente com o convite de Valtenir, uma vez que considera que este é o momento de agregar legendas em torno do projeto do empresário.

Além disso, o novo bloco será valioso nas eleições de 2014 porque, juntos, os partidos formam a terceira maior bancada no Congresso e detêm, consequentemente, o terceiro maior tempo de propaganda eleitoral no rádio e na televisão.

INDEPENDÊNCIA – Segundo Ezequiel, o PP permanece com a postura de independência em relação ao governo do Estado. A medida foi adotada quando o governador Silval Barbosa (PMDB) rejeitou o pedido de exoneração do então secretário estadual de Saúde, Mauri Rodrigues (PP), e, mesmo com a saída dele do staff, não deve mudar.

“Desde maio nós entregamos a secretaria e somos independentes. Vamos continuar assim”, sustenta o deputado que pondera, todavia, considerar como acertada a escolha do novo titular da Pata, Jorge Lafetá, a quem ele garante que a legenda dará todo o suporte e apoio necessários para desenvolver um bom trabalho.

 






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