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Segunda - 30 de Janeiro de 2012 às 14:27

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Cidade de Chapada dos Guimarães (Foto: Dhiego Maia/G1) Loja de artesanato em praça no centro da cidade de Chapada dos Guimarães (Foto: Dhiego Maia/G1)

O tempo parece não passar em Chapada dos Guimarães, cidade que leva o mesmo nome do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães. No município, localizado a 65 quilômetros de Cuiabá, há diversas opções de pousadas e hotéis que hospedam os turistas que visitam a região. Cercada de paredões de pedra, a cidade tem 18 mil habitantes é tido como um oásis de energias positivas que atrai todos os anos turistas de diversas partes do mundo em busca de renovação da mente e do espírito.

Nos anos 1970, a cidade se tornou catalisadora do movimento hippie em Mato Grosso. Traços da época "paz e amor" ainda estão presentes e ajudaram a solidificar o aspecto bucólico que só Chapada tem.

Encontros na praça
Na cidade, tudo acontece em torno da praça Bispo Dom Wunibaldo, na região central. É lá que são realizados o Festival de Jazz, o carnaval, a festa da virada de ano, entre outras. No seu entorno, estão localizados os restaurantes, as lojas de artesanato e a igreja de Nossa Senhora Sant"Ana do Santíssimo Sacramento, de estilo barroco, erguida há mais de 200 anos. A igreja é tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

O interior do templo é uma obra de arte. O turista pode visitar o local que dispõe das plantas da construção e do conjunto de sinos que impressionam.

Igreja de Nossa Senhora de SantIgreja de Nossa Senhora de Sant"Ana 
(Foto: Dhiego Maia/G1)

Na praça, o G1 encontrou o escritor John Coningham, de 76 anos, em sessão informal de autógrafos nos cinco livros que escreveu sobre as histórias que viveu como guia turístico. Sobre Chapada, ele que é morador da cidade, destaca a exuberância da natureza na região. “Essa natureza nos proporciona uma temperatura 10ºC menor que a de Cuiabá. O som dos pássaros cantando e o sossego daqui são únicos”, disse. Um dos amigos de Coningham, o empresário Paulo Saldanha, diz que quando vai a Chapada tenta sempre “decifrar as mensagens que a natureza emite”.

Ainda na cidade, vale a pena fazer uma visita à Associação de Produtores e Produtoras Artesanais. O local concentra peças únicas fabricadas por famílias que sobrevivem exclusivamente do artesanato. Os preços são variados e acessíveis. Aos domingos, também na praça Bispo Dom Wunibaldo, um grupo de artesãos de Cuiabá faz uma feira com exposição de diversos produtos típicos do estado.

Chapada dos Guimarães (Foto: Editoria de Arte/G1)

Uma das artesãs é a aposentada Anastazie Cavalcanti, de 57 anos. Ela e mais um casal de artesãos de Cuiabá alugam uma casa em Chapada só com o que ganham do artesanato que vendem nos fins de semana. “Eu ficava muito sozinha. Era eu, o cachorro e o pé de maracujá em Cuiabá. Aqui, é diversão e trabalho ao mesmo tempo”, afirmou a artesã ao G1.

É justamente nos finais de semana que a calmaria dá vez à agitação em Chapada. Segundo a Prefeitura, entre sábado e domingo, a cidade recebe de três a quatro mil pessoas, que vão em busca do clima quase serrano, boa comida, bebida e também para contemplar as belezas naturais da região.

Quem quer passar alguns dias na cidade tem a opção de escolher um dos 38 locais de hospedagem. De camping a resort, a cidade tem opções para todos os tipos de bolso. A alguns metros do centro, por exemplo, o turista encontra alguns campings com diárias que não passam dos R$ 30.

Na gastronomia, o turista também encontra um menu diverso. São 18 estabelecimentos que servem de comida japonesa a pratos típicos.

Entorno da praça Dom Wunibaldo concentra venda de artesanato em Chapada dos Guimarães (Foto: Dhiego Maia/G1)Entorno da praça Dom Wunibaldo concentra venda de artesanato em Chapada dos Guimarães  (Foto: Dhiego Maia/G1)




Fonte: Do G1 MT

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