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Quinta - 02 de Fevereiro de 2012 às 19:16

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No dia 5 de fevereiro completam-se seis meses do assassinato do ex-prefeito de Nova Canaã do Norte, Antonio Luiz Cesar de Castro. Para lembrar a data e cobrar a punição dos responsáveis pelo crime, a família vai realizar um manifesto em praça pública, no município, dia 3 de fevereiro. A mobilização, que vai contar com a presença de moradores e lideranças locais, está sendo organizada pela viúva Tereza Castro e pela irmã do prefeito, Célia Castro. Luizão, como era conhecido, foi alvejado por sete tiros, quando saía de uma festa no município, no dia 5 de agosto. Ele estava em seu segundo mandato como prefeito e era considerado um líder carismático na região.

Em outubro passado, a família divulgou uma carta aberta cobrando agilidade nas investigações e a punição dos assassinos. “A Polícia tem a missão de atuar na defesa dos direito humanos e a obrigação de punir o (s) assassino (s). A sociedade organizada de Nova Canaã do Norte e seus familiares não irão permitir que esse caso fique no esquecimento. Acreditamos que os profissionais envolvidos e que a classe política devem ter, mais do que o dever, o interesse em desvendar o crime, porém é preciso que o empenho seja mantido diuturnamente, para que surjam provas que apontem os culpados”, relata trecho da carta.
 
Defendendo uma atuação mais eficiente da segurança pública não só para prefeitos, mas para todos os cidadãos mato-grossenses, a Associação Mato-grossense dos Municípios, realizou no dia 9 de agosto, quatro dias após o assassinato, um manifesto na instituição para defender agilidade nas investigações na morte do prefeito de Nova Canaã do Norte, e também do prefeito de Novo Santo Antonio, Valdemir Antonio da Silva, assassinado no dia 23 de julho. Durante o encontro, a AMM preparou um documento, que foi assinado por prefeitos e demais autoridades, pedindo justiça e agilidade nas investigações para que os crimes não fiquem impunes.
 
O presidente da AMM, Meraldo Figueiredo Sá, citou a insuficiência do aparato policial disponível para atender a demanda nos municípios. Ele lembrou o caso de Colíder, na região Norte, que tem cerca de 35 mil habitantes e somente nove policiais. Mencionou também a cidade de Santa Terezinha, no Araguaia, com sete mil habitantes e somente quatro policiais. “O Estado apresenta expressivo crescimento econômico, mas a segurança ainda é um problema”, assinalou. 
 
 






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