Cientistas querem tatu-bola como mascote da Copa
Uma ONG dedicada à preservação ambiental, apoiada por cientistas, quer eleger o tatu-bola (Tolypeutes tricinctus) -espécie 100% nacional e ameaçada de extinção- como mascote da Copa de 2014, que acontecerá no Brasil.
O animal traz no nome, não por acaso, a principal protagonista do futebol.
Para despistar os predadores, o tatu-bola consegue se dobrar sobre o próprio corpo, formando uma esfera.
Os dribles, porém, não funcionam com os muitos humanos que caçam a espécie.
"[A escolha do tatu-bola]mostraria ao mundo a nossa rica natureza e o compromisso com a biodiversidade, além de sensibilizar o povo brasileiro para a defesa e a proteção da nossa natureza", diz a ONG Associação Caatinga, que lidera o movimento.
A briga, porém, não vai ser fácil. Animais "pop", como a onça-pintada, também estão no páreo, disputando até com personagens da literatura.
O ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, defendeu consulta pública, mas já mostrou inclinação pelo saci-pererê.
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