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Cidades
Terça - 07 de Fevereiro de 2012 às 16:57
Por: Julia Munhoz

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A advogada Betsey Polistchuk de Miranda, presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados de Brasil – seccional de Mato Grosso (OAB/MT), vai solicitar à Corregedoria da Polícia Militar que apure a denúncia de uma mulher que acusou um policial militar de agressão, maus tratos e insultos no dia 28 de janeiro, no bairro São José, em Cuiabá.

Segundo a assessoria da OAB, será solicitada uma investigação sobre o caso, uma vez que a vítima disse ter tido sua casa arrombada durante a madrugada pelo militar, o qual, acompanhado de outros policiais, passou a lhe fazer perguntas sobre drogas e, a cada resposta negativa, ofendia a mesma com palavras de baixo calão. Além disso, o policial teria colocado um saco plástico em sua cabeça, dificultando sua a respiração e, não satisfeito, desferiu um chute em suas costas.

Conforme o relato da vitima, após a seqüência de agressões o policial teria colocado a mulher sentada em sua própria cama e mostrado-lhe um “papelote”, que disse ser de maconha, afirmando que a levaria presa como usuária. Ela contou ainda ter sofrido ameaças de morte se denunciasse o ocorrido.

Apavorada e com hematomas pelo corpo, a vítima concordou em ser levada para o Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc) Planalto, onde passou o final da noite em cela isolada sem que ninguém lhe perguntasse nada, somente saindo do local para assinar um termo pelo qual assumia ser usuária de drogas e nada mais.

Após ser liberada, a vítima foi encorajada por outras pessoas a registrar um boletim de ocorrência denunciando as agressões e a se submeter a exame de corpo de delito. Ela anexou fotografias à denúncia visando comprovar a ação delituosa sofrida, informou a assessoria da OAB.


 






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