Autoridades apuram número de fugitivos na cadeia de Peixoto

 As autoridades policiais ainda apuram quantos presos fugiram, ontem, durante o motim na cadeia de Peixoto de Azevedo (217 quilômetros de Sinop). Está sendo realizada recontagem e o levantamento das identidades dos que conseguiram deixar a unidade durante o tumulto. Em nota, a Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos cogita sete fugitivos. No entanto, a Polícia Militar do município apontou que oito podem ter escapado. Um reeducando (identidade ainda não confirmada) morreu e, segundo a pasta, outros dois foram baleados.

 

Segundo explicações da secretaria, o confronto entre os agentes e os detentos foi iniciado por um dos presos (o que acabou falecendo), que estaria armado. A versão repassada é a de que ele teria atirado contra um dos membros da segurança, que revidou e o acertou, além de outros dois reeducandos. É feito o levantamento para saber como o armamento entrou na unidade.

 

Viaturas da Polícia Militar de Sinop, inclusive Força Tática, e também de outros municípios se deslocaram para reforçar o policiamento. Um agente prisional teria sido feito refém, mas foi solto. Testemunhas informaram que a situação estava extremamente tensa e perigosa. Vários tiros foram disparados tanto dentro da unidade prisional, quanto nas imediações. Um agente prisional também teria sido ferido.

 

Conforme Só Notícias já informou, outras pessoas teriam visto uma fumaça escura saindo da unidade. Um caminhão pipa da prefeitura auxiliou no combate as chamas. Os presos teriam ateado fogo em colchões.

 

A cadeia de Peixoto de Azevedo foi originalmente projetada para 36 detentos. No entanto, atualmente estaria com 135. Cerca de 70% destes seriam de detentos oriundos de Guarantã do Norte.