PSD discute eleições em Cuiabá e defende pauta viável
A cúpula do Partido Social Democrático – PSD esteve reunida no início desta semana para saber se há vontade dos seus integrantes em disputar a Prefeitura Municipal de Cuiabá. Também esteve em pauta à entrega dos cargos ocupados pela sigla no Governo Estadual, feita oficialmente na última sexta-feira (03), pelo presidente do Diretório Regional, vice-governador Chico Daltro.
“Nessa reunião finalizamos o entendimento sobre a entrega dos cargos, que deverão ser ocupados até o dia primeiro de março”, explicou o primeiro-secretário e deputado José Riva. Até lá, o governador Silval Barbosa deverá indicar os nomes que assumirão as Secretarias de Ciência e Tecnologia – Secitec, de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar – Sedraf e o Centro de Processamento de Mato Grosso.
Da mesma forma, Riva explicou que o partido também adotará a mesma postura em relação à Prefeitura de Cuiabá. “Não vamos abandonar o barco. Queremos reduzir cargos para melhorar a máquina pública, que é bastante inchada e o contribuinte não aguenta mais pagar a alta carga tributária”, destacou. Está prevista para os próximos dias uma reunião dos peessedistas com o prefeito Chico Galindo.
Questionado sobre o nome mais provável para disputar o Palácio Alencastro, Riva disse que o ex-deputado Carlos Brito e o vereador Edivá Alves Pereira são “grandes” nomes, mas ainda não admitiram vontade em participar. “O presidente do partido está correto em verificar se há nome disponível às disputas eleitorais na Capital”. Garantiu que o PSD em momento algum lançou candidatura própria em Cuiabá e mantém o diálogo com todos os partidos.
PAUTA VIÁVEL - Na primeira sessão ordinária de 2012, Riva reafirmou a necessidade da implantação de um plano estadual de ação, ao qual denominou de “Pauta Viável”. Objetivo é estabelecer um calendário de ações para atender as prioridades municipais.
“Queremos um plano mínimo de governo para atender o cidadão”. O PSD defende a reforma administrativa estadual, com a redução de cargos comissionados e de secretarias, para dar fôlego aos cofres públicos, adequando o orçamento do Estado de acordo com a realidade. Iniciativa visa garantir a execução de obras planejadas, que dificilmente tem saído do papel devido à escassez de recursos.
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