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Política
Quinta - 09 de Fevereiro de 2012 às 07:12

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A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) encaminhou nesta quarta-feira à Controladoria Geral da União uma sindicância sobre a atuação do governador Agnelo Queiroz (PT) em decisões do órgão quando ele era diretor.

Como a Folha revelou, Agnelo liberou a documentação da União Química no mesmo dia que o lobista da farmacêutica, Daniel Tavares, depositou R$ 5.000 na conta do petista. O governador disse que o dinheiro era o pagamento de empréstimo, embora nunca tenha dito quando deu dinheiro ao lobista.

A sindicância foi encaminhada em caráter reservado. Também nesta quarta-feira, o deputado Fernando Francischini (PSDB-PR) informou que a Anvisa abriu em janeiro uma segunda sindicância, sobre a Saúde Import.

A empresa é de Glauco Santos, que vendeu uma casa em 2007 para Agnelo por R$ 400 mil, num setor de mansões em Brasília. Glauco também foi sócio de parentes de Agnelo em lojas.

Em abril de 2008, como diretor, Agnelo liberou o funcionamento da Saúde Import, do mesmo Glauco, em um processo que durou dois meses. O deputado classificou a atuação de Agnelo como um "caso clássico tráfico de influência".

À época, Agnelo desqualificou as acusações do deputado. "O deputado tenta criar conexão falsa, de irregularidades, entre fatos que ocorreram dentro da mais estrita legalidade.

A Anvisa não informou se essa segunda sindicância sobre a Saúde Import foi incorporada à documentação enviada à CGU. 






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