Anvisa encaminha a CGU sindicância sobre Agnelo Queiroz
Como a Folha revelou, Agnelo liberou a documentação da União Química no mesmo dia que o lobista da farmacêutica, Daniel Tavares, depositou R$ 5.000 na conta do petista. O governador disse que o dinheiro era o pagamento de empréstimo, embora nunca tenha dito quando deu dinheiro ao lobista.
A sindicância foi encaminhada em caráter reservado. Também nesta quarta-feira, o deputado Fernando Francischini (PSDB-PR) informou que a Anvisa abriu em janeiro uma segunda sindicância, sobre a Saúde Import.
A empresa é de Glauco Santos, que vendeu uma casa em 2007 para Agnelo por R$ 400 mil, num setor de mansões em Brasília. Glauco também foi sócio de parentes de Agnelo em lojas.
Em abril de 2008, como diretor, Agnelo liberou o funcionamento da Saúde Import, do mesmo Glauco, em um processo que durou dois meses. O deputado classificou a atuação de Agnelo como um "caso clássico tráfico de influência".
À época, Agnelo desqualificou as acusações do deputado. "O deputado tenta criar conexão falsa, de irregularidades, entre fatos que ocorreram dentro da mais estrita legalidade.
A Anvisa não informou se essa segunda sindicância sobre a Saúde Import foi incorporada à documentação enviada à CGU.
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