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Saúde
Quinta - 09 de Fevereiro de 2012 às 20:12

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Pela primeira vez, cientistas melhoraram a memória humana por meio de um estímulo elétrico aplicado em uma área específica do cérebro.

Especialistas disseram que o novo estudo, publicado nesta quinta-feira no "The New England Journal of Medicine", é promissor, mas não conclusivo, já que apenas seis pessoas participaram do experimento e os efeitos biológicos provocados por estímulo elétrico, por meio de eletrodos colocados no cérebro, ainda não são completamente compreendidos.

Os seis pacientes que sofriam de epilepsia foram bem em jogos virtuais envolvendo a direção de carrinhos e em testes de memória espacial --a habilidade natural que todos possuímos de nos mover em um lugar desconhecido sem o auxílio de um
GPS.

Essa área é a mesma a partir do qual se espalham os danos ao cérebro em decorrência do mal de Alzheimer, segundo indicou uma outra pesquisa que veio a público na semana passada.

Isso significa que o Alzheimer poderia ter seus efeitos reduzidos com estímulos elétricos no futuro. Mas, para isso, são necessários mais experimentos.

Pesquisadores já haviam trabalhado com o estímulo direto do hipocampo, que está ligado à formação da memória. No atual, foi o córtex entorrinal estudado por uma equipe da UCLA (Universidade da Califórnia). A região em questão está relacionada às memórias recentes.

Após os estímulos, o de aproveitamento da memória foi significativo, com um aumento entre 40% a 90%. 






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