O maracujá que cresce em formato fálico, na cidade de São José de Ribamar (MA), continua inspirando um grupo de amigos a sair com o bloco pré-carnavalesco entitulado de "Maracujá do Pânico". O último desfile será na noite deste sábado (11), na Rua 28 de julho, e vai contar com recorde de cinco mil foliões.
"Está um verdadeiro sucesso. Fiz cerca de 1,5 mil abadás neste ano, bem acima do que fizemos no ano passado. Mesmo assim, fomos surpreendidos pelo interesse dos foliões, que vão aparecer em peso na avenida", disse Joedson Barbosa Lima, 42 anos, um dos fundadores do bloco.
O fruto foi plantado há três anos pela dona de casa Maria Rodrigues de Aguiar Farias, 54 anos, em um balde, no quintal de sua casa, em São José de Ribamar. O formato curioso, semelhante ao de um órgão sexual masculino, chamou a atenção de moradores vizinhos da cidade e virou assunto em todas as rodas de conversa. Neste ano, os moradores da cidade afirmaram que não têm notícias da plantação inusitada de dona Maria.
Foi a notoriedade do maracujá fálico que fez com que Lima e seus amigos trocassem o nome do antigo bloco "Amigos do Pânico", criado em 2008, para "Maracujá do Pânico". "O sucesso do maracujá foi tão grande, que a gente resolveu mudar o nome do bloco. Fizemos até um boneco nos moldes do de Olinda, no formato do maracujá famoso", disse Lima.
Até o ano passado, o bloco tinha tido recorde de três mil pessoas. "Neste sábado vamos bater o nosso recorde com cinco mil pessoas já inscritas", afirmou Lima.
Ele afirmou que não esperava que o bloco fosse fazer sucesso esse ano e confeccionou um número menor de abadás. "Desta vez, o preço do abadá é de R$ 11. No primeiro sábado do ano foram 600 pessoas. No segundo, saíram mil foliões. Já no terceiro, o público subiu para 1,5 mil e depois para três mil integrantes. O desfile dura cerca de duas horas e meia e vai da Rua 28 de Julho até a Praça do Cruzeiro. São quatro quilômetros de percurso", disse Lima.
Maracujá cresce em formato de orgão genital masculino em São Jose de Ribamar (Foto: Honório Moreira/OIMP/D.A Press)
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