Incêndio em prisão de Honduras mata ao menos 272 pessoas
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"Este é um relatório preliminar, pode haver muito mais mortos", afirmou Lucy Marder, chefe do serviço forense em Comayagua.
A Colônia Penal Agrícola de Comayagua fica na cidade de Comayagua, cerca de 75 quilômetros ao norte da capital, Tegucigalpa.
Gustavo Amador/Efe | ||
Detento ferido é atendido pelas forças de segurança em Comayagua |
CURTO CIRCUITO
O porta-voz do Ministério da Segurança, Hector Ivan Mejia, disse a imprensa que, segundo informações preliminares, um curto circuito teria sido a causa do incêndio em um dos dois módulos da prisão.
Editoria de Arte/Folhapress |
O fogo começou por volta das 2h55 (horário de Brasília) na prisão localizada na região central de Honduras, informou nesta quarta-feira à Efe uma fonte oficial.
Pelos dados fornecidos às autoridades por funcionários da Colônia Penal Agrícola, o incêndio atingiu um dos dois módulos da penitenciária, espaço onde havia cerca de 500 presos.
Nos hospitais de Comayagua dezenas de queimados e feridos foram atendidos. Uma enfermeira do Hospital Santa Teresa contou aos jornalistas que ao menos 30 presos deram entrada com queimaduras de terceiro e quarto graus. O Hospital Escola em Tegucigalpa também recebeu feridos.
CENAS INFERNAIS
O porta-voz do Corpo de Bombeiros de Camayagua, Josué García, disse que viu cenas "infernais" cenas ao tentar apagar o fogo. Segundo ele, prisioneiros "foram queimados vivos ou sufocados em suas celas".
"Há muitos corpos empilhados no interior dos módulos de detentos que tentaram, mas não conseguiram escapar do fogo", detalhou o porta-voz.
Alguns réus que conseguiram escapar do fogo quebraram o telhado e se jogaram do alto do prédio, revelaram familiares à Efe. Há ainda registros de fugas.
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