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Sábado - 25 de Fevereiro de 2012 às 08:04

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Edição 2011/2012 do horário de verão termina hoje (25) à meia-noite, quando a população deverá atrasar os relógios em uma hora. Em Mato Grosso, moradores de 32 municípios localizados na região do Araguaia não vão alterar os ponteiros por não terem aderido à mudança, que começou no dia 15 de outubro do ano passado, e já adotarem o horário de Brasília. O evento tem o objetivo de reduzir o consumo de energia no país, especialmente no horário de maior demanda, que ocorre entre 18h e 21h.

Ainda no Estado, segundo a Centrais Elétricas Mato-grossenses (Cemat), houve economia de 0,9% ou 24,650 mil megawatts hora (MWh) de energia no período. No horário de ponta a queda na demanda foi de 4,2%, um pouco menor que o registrado na edição 2010/2011, quando o percentual de redução chegou a 5,36%. Para o setor comercial de um modo geral, a alteração do horário não traz reflexos nas vendas ou no expediente, com exceção do segmento de bares, que registra incremento na movimentação, devido aos chamados "happy hours", já que os trabalhadores encerram o expediente quando o sol ainda brilha.

Segundo o Ministério de Minas e Energia (MME), a regra geral é promover a conscientização da população em relação ao aproveitamento da luz natural, além de estimular o uso, de forma racional, de energia elétrica. Na prática, o adiantamento do horário em uma hora diminui o carregamento nas linhas de transmissão, nas subestações e nos sistemas de distribuição, de forma que o atendimento no período de maior consumo ocorra com maior eficiência.
Estados participantes - De acordo com o Decreto nº 6.558, que regulamenta o horário de verão, a adoção ocorre em todos os estados das regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste do país, além do Distrito Federal, com exceção de algumas cidades, como acontece em Mato Grosso.

Economia - Nos últimos 10 anos, a medida possibilitou uma redução média de cerca de 5% ao ano na demanda por energia no horário de maior consumo. Isto significa que as usinas deixaram de gerar, no horário de maior carga, cerca de 2 mil megawatts a cada ano; ou duas vezes a carga no horário de ponta da cidade de Belo Horizonte, no caso do Sistema Sudeste/Centro-Oeste. 
 





Fonte: A Gazeta

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