Arenápolis News - arenapolisnews.com.br
Polícia
Segunda - 27 de Fevereiro de 2012 às 13:27
Por: Gláucio Nogueira

    Imprimir


Ilustração

São ouvidos neste momento os acusados pela morte da empresária Ângela Peixoto, 32, entre eles o marido da vítima, apontado pelo Ministério Público como mandante da execução. Damião Francisco Rezende, 33, já está no prédio do Fórum de Cuiabá para ser ouvido pela juíza Ana Cristina Silva Mendes.

O caso, registrado em novembro do ano passado, chocou a opinião pública. Damião teria contratado Maycon José Cardoso, 22, e Daniel Paredes Ferreira, 20. Simulando um assalto, a dupla desferiu 24 facadas em Ângela. De acordo com o processo, após dar algumas facadas, a dupla saiu do cômodo onde a vítima estava e ao contar a Damião que ela ainda não estava morta receberam a ordem para “terminar o serviço”.

No último dia 13, data da primeira audiência, o advogado de Damião havia pedido o adiamento da audiência, pois alegou não ter tido tempo para preparar a defesa. Neste dia, Daniel obteve o benefício da delação premiada e, em procedimento sigiloso, contou com detalhes o crime. Além do trio, participaram do crime Kleber Azevedo dos Santos, 25, e Eduardo Bezerra do Nascimento.

Acompanhe a audiência:

11h10: O advogado de Damião apresentou defesa afirmando que o crime não deveria ser julgado na Primeira Vara Especializada da Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher. Para Carlos Roberto Gama Filho, a morte de Ângela ocorreu após um latrocínio. Neste momento, a promotoria dá mostras de qual será a linha de acusação em um eventual júri, a de que Damião matou a mulher para se ver livre dela, “ao invés de pedir o divórcio”;

10h52: A promotora Lindinalva Rodrigues Dalla Costa concordou com a extensão da delação premiada. Maycon será ouvido após o término da audiência;

10h40: Além do suposto advogado, Maycon afirmou ter sido ameaçado pelo próprio Damião, no dia 13, em plena carceragem do Fórum de Cuiabá. Diante dos fatos tanto a promotoria quanto a juíza concordaram em transferi-lo para o Centro de Ressocialização de Cuiabá (CRC).

10h30: Perante a juíza, Maycon afirmou que o advogado que iria defende-lo foi mandado por Damião para ameaça-lo. O suposto profissional afirmou que se ele não assumisse o crime, sua mãe, deficiente, seria morta. Após obter a proteção na ala evangélica da Penitenciária Central do Estado (PCE), decidiu contar com a defesa da Defensoria Pública, que imediatamente pediu o benefício da delação premiada;

10h20: No início da audiência, a juíza solicita a presença do acusado Maycon. Ele é o único que ainda não apresentou defesa prévia e nem constituiu advogado. Havia a possibilidade de ocorrer o desmembramento do processo. Na primeira audiência ele havia se negado a ser defendido por um Defensor Público, afirmando possuir advogado. No entanto, disse não saber o nome do profissional;
 





Fonte: A Gazeta

Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://arenapolisnews.com.br/noticia/43308/visualizar/