Depois do incêndio, oito cientistas brasileiros continuam na Antártida

Segundo Virgínia Petry, da Unisinos, coordenadora de um dos grupos, o retorno dos pesqiusadores estava inicialmente previsto para 12 de março. Eles deverão ser recolhidos pelo Almirante Maximiano, o navio polar que se encaminha do sul do Chile para a estação Comandante Ferraz para fazer o rescaldo do incêndio que destruiu o complexo, no sábado (25).

"Eles ficaram bastante abalados quando souberam [do incêndio], uma das minhas alunas esteve em Ferraz comigo em novembro e dezembro", afirmou a cientista, que pesquisa aves antárticas.

Os pesquisadores, que estudam aves e vegetação na ilha, estão bem e têm comida e combustível para ficarem dias a mais no acampamento, se for necessário.

Petry afirmou não ter visto "nenhum problema" em Ferraz no fim do ano passado que pudesse ter resultado no incêndio. "Foi uma fatalidade", diz. Segundo ela, todo o material que isola calor é muito inflamável, por isso todo mundo teme incêndios na Antártida.