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Polícia
Terça - 13 de Março de 2012 às 16:19

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Todos os 15 mandados de prisão com o objetivo de desarticular uma organização criminosa que fraudava vestibulares de medicina em Mato Grosso, São Paulo, Rio de Janeiro, Piauí, Maranhão e Goiás foram cumpridos. Os envolvidos na fraude foram presos, sendo um em Jaú (SP), um em Ituverava (SP), um em Rio Grande (RS), um em Jataí (GO), quatro em Goiânia (GO), um em Marabá (PA), três em Teresina (PI), um em Lauro de Freitas (BA), um em Porto Nacional (TO) e um em Gurupi (TO). Ninguém foi preso em Mato Grosso, mas a PF descobriu que os envolvidos também teriam participação em fraudes em vestibualres de instituições mato-grossenses.

Os mandados foram expedidos pelo juízo da 1ª Vara Criminal de Araraquara (SP). A PF informou ainda que dentre os instrumentos utilizados para a prática do crime, foi apreendido o aparelho utilizado para comunicação com os candidatos, conhecido como "ponto eletrônico".

 Operação: A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (13), a Operação Arcano, com o objetivo de desarticular organização criminosa que fraudava vestibulares de medicina em 5 estados brasileiros. Foram expedidos 15 mandados de prisão e 16 mandados de busca e apreensão.

Para realizar a fraude, a organização contou com três grupos distintos: o primeiro cooptava os vestibulandos; o segundo se encarregava de treiná-los no uso do equipamento de comunicação conhecido como “ponto eletrônico”; enquanto o terceiro era composto por especialistas em diferentes disciplinas que resolviam a prova em suas áreas e informavam as respostas a um comando central, que as repassava para os alunos.

Foi detectada a ação do grupo criminoso em 13 vestibulares promovidos por instituições privadas de ensino nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Piauí, Maranhão, Goiás e Mato Grosso.

Os presos responderão, na medida de suas participações, pelos crimes de formação e quadrilha e estelionato, cujas penas somadas podem atingir de 2 a 8 anos de prisão. Os alunos que se beneficiaram da fraude responderão por crime de estelionato.

A operação foi batizada de arcano em razão de seu significado, que é “remédio secreto” em latim. (Ascom PF)
 






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