Corregedor pede afastamento de André Prieto do cargo
O corregedor geral da Defensoria Pública, Ademar Monteiro da Silva, em relatório de 65 páginas, propõe que o defensor geral substituto, Augusto Celso Reis Nogueira, ordene o afastamento do defensor geral, André Luiz Prieto, e dos servidores Hider Jara Dutra, gerente de Transportes, e Emanoel Rosa de Oliveira, chefe de gabinete.
No relatório, o corregedor comprovou, entre outros desmandos, desvios de recursos através de aquisições superfaturadas de combustíveis da Comercial Amazônia de Petróleo Ltda. O superfaturamento ocorria na quantidade de combustível declarada e não nos preços, que eram fixos em R$ 2,77 para Cuiabá e Várzea Grande e R$ 3,15 para os núcleos da Defensoria no interior.
No total, a Defensoria teria adquirido mais de meio milhão de reais em combustíveis da Amazônia Petróleo que foram utilizados em 51 veículos, sendo 38 locados e 13 da frota própria. Em síntese, houve um consumo superior a 400 litros de combustíveis por mês.
O que o defensor geral não contava e não contou foi que os números apresentados pelo controle não batiam com os enviados pelos núcleos do interior. A defensora Sílvia Maria Ferreira, coordenadora de Tangará da Serra, informou que recebeu em junho de 2011 um veículo Gol 1.0 que depois fo substituído por um Uno Way também 1.0. Diz ainda a defensora que o consumo dos veículos foi de 90 litros.
Já o Control de Gastos de Combustíveis da Defensoria apontou um consumo de 2.196,73 litros com um custo unitário de R$ 3,15. Ou seja: uma diferença superior a R$ 6,8 mil apenas no Núcleo de Tangará da Serra.
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