De acordo com o diretor do Pronto-Socorro de Várzea Grande, Geraldo Araújo, o Hospital Metropolitano não tem respondido os encaminhamentos para internação. “Duas vezes por semana encaminhamos uma lista de todos os pacientes com a data de internação, com o tipo de fratura e mandamos para o metropolitano. No entanto, ficamos aguardando que sejam chamados. Nós estamos nos sentido lesados”, ressaltou.
Atualmente, segundo o diretor, cerca de 50 pessoas que precisam de cirurgias ortopédicas aguardam transferência do pronto-socorro para o Hospital Metropolitano. Para alguns pacientes, a espera já dura três meses. A gestão do hospital justifica que não tem vaga e o secretário estadual de Saúde, Wander Fernandes, garantiu que está priorizando os casos mais graves.
“Foi combinado que os pacientes agudos, ou seja, de traumatismo recente, tem prioridade. Os pacientes em estado crônico vão ficar aguardando "", pontuou o secretário.
Ele reconheceu que a unidade não suporta a demanda e ressaltou que o Metropolitano está operando cerca de oito a dez pacientes de ortopedia por dia, e mais 10 a 12 pacientes de cirurgia geral. “Essa é a capacidade máxima”, alertou.
Contudo, o prefeito de Várzea Grande, Sebastião Reis Gonçalves, reconheceu o problema no sistema de regulação das vagas de internação para operações e informou que está tentando realinhar as conversas com o secretário de saúde para chegar a um entendimento.
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