Fernanda Daltro queria dinheiro do marido para fazer procedimento estético
Mulheres usavam crime para manter luxo, diz Derf
A Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Cuiabá (Derf), que desarticulou a quadrilha que roubava caixas eletrônicos nos Estados de Mato Grosso, Rondônia e Tocantins, apresentou à imprensa, na manhã de hoje (23), o modo pelo qual os criminosos agiam.
No decorrer das investigações, que tiveram a participação dos delegados Elaine Fernandes, Fausto Freitas e Carlos Américo, a Derf concluiu que a quadrilha "fazia do crime uma profissão". Mais: que as mulheres dos criminosos usavam o dinheiro roubado para manter o luxo e o alto padrão de vida.
Em uma conversa interceptada pela polícia, Fernanda Cristina Dias Daltra, filha da secretária de Assistência Social de Várzea Grande, Suely de Fátima Dias, cobrava de seu marido, Ronny Peter Rocha Brito, líder da quadrilha, dinheiro suficiente para fazer uma lipoaspiração.
Na ligação telefônica, segundo fonte da Derf, Fernanda disse que queria fazer o procedimento cirúrgico - e que o mesmo custaria R$ 9 mil.
Ronny Peter, na ocasião, questionou o valor, ao qual julgou ser alto demais. "Com esse dinheiro dá pra fazer mais coisa (mais cirurgias)", disse.
Outra mulher pertencente à quadrilha, Andrea Gomes Garcia da Silva, relatou a Derf, também reclamou com o marido, Mario Marcio da Silva, o "Moi", que ele conseguiu "pouco dinheiro" em um dos crimes praticados.
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