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Odair José deixa presidência do Conselho Municipal de Saúde
O líder comunitário Odair José da Silva Dias não é mais presidente do Conselho Municipal de Saúde. Ele entregou o cargo que será ocupado pelos próximos dois anos pela servidora pública Gicelly Zanatta. Odair ficou pouco mais de dois anos a frente do conselho, até a eleição da nova diretoria no último dia 17 de abril. Ao entregar o cargo ele fez uma avaliação de sua gestão e apontou como principal realização a luta contra a instalação de uma Oscip para gerenciar a Saúde Pública de Tangará da Serra – luta em que teve ao seu lado o Diário da Serra e o Ministério Público Estadual.
Odair lembra que combater a força política dos gestores que defendiam a contratação da Oscip não foi fácil. “Nós tentávamos provar para os gestores que aquele modelo de gestão de saúde estava errado e sofremos muito com as perseguições”, conta Odair citando os boicotes promovidos pelos gestores às reuniões do conselho municipal e também as demissões daqueles servidores que adotavam a posição do conselho, contrária a contratação da Oscip.
“Quando falávamos que tinha contrato falsificado, que tinha adulteração de documentos, que tinha desvio de recursos, eu fui chamado de louco pelos gestores”, diz Odair ao explicar que quando a operação da Polícia Federal desmantelou a Oscip Idheas em Tangará da Serra, no dia 07 de abril de 2010, ele sentiu um alívio. “Nós estávamos com a verdade! Foi o sentimento de que havíamos conseguido provar o que estava acontecendo”, lembra.
Odair diz que a luta para provar as irregularidades que estavam sendo cometidas na contratação da Oscip só foi vitoriosa por conta de dois fatores: a atuação do promotor Antônio Moreira da Silva e pela sua origem no movimento comunitário (Odair integrava o Conselho Municipal de Saúde por indicação do Conselho Tangaraense das Associações Comunitárias, o Contac).
Ele tomou posse na presidência do Conselho Municipal de Saúde no dia 6 de outubro de 2009, coincidentemente foi neste mesmo dia em a Câmara Municipal aprovava a autorização para que a Oscip Idheas operacionalizasse a Saúde Publica de Tangará da Serra. “A partir desta data nós começamos a desenvolver um trabalho tentando mostrar que aquilo estava errado e graças a Deus tivemos apoio da comunidade, até porque a minha história no Conselho Municipal de Saúde deriva do Conselho Tangaraense das Associações Comunitárias. Então a gente tinha o apoio do Povo e o apoio irrestrito que nos foi oferecido pelo Ministério Público através da pessoa do doutor Antônio Moreira da Silva, que foi uma pessoa que, para o Conselho Municipal de Saúde, é a quem a sociedade tangaraense deve muito, pois deu todo o respaldo jurídico e foi quem nos apoiou para que o conselho conseguisse elencar as provas que tínhamos em mãos para conseguir encaminhar todas as provas para o judiciário”, conta Odair.
O ex-presidente disse que ao olhar para trás e ver tudo o que foi feito nestes dois anos a frente do conselho, sente que cumpriu seu dever. “Nossa família é de Tangará da Serra, nossos amigos são de Tangará da Serra, eu sou professor e quero o bem dos meus alunos. E o que nós pudermos oferecer a Tangará da Serra para que seja cada dia mais uma cidade melhor, é o que faremos”, defende.
RECONHECIMENTO – Ao relembrar sua atuação na presidência do Conselho Municipal de Saúde Odair diz que sente por parte da sociedade o reconhecimento pela luta que travou ao lado do Ministério Público. Ele conta que no dia 7 de abril de 2010, quando a Polícia Federal chegou a Tangará da Serra e fez a prisão de servidores públicos e funcionários do instituto Idheas, seu celular não parava de tocar.
“Foram muitas pessoas parabenizando pela luta, pelo nosso trabalho, por tudo o que enfrentamos. A sociedade tangaraense reconheceu o esforço que fizemos na presidência do conselho. E na realidade, essa participação nossa no conselho é mostra de como queremos o bem de Tangará da Serra. Infelizmente tivemos na época gestores que não queriam saber disso, que achavam que o que eles estavam fazendo era o correto e que a opinião do Conselho Municipal de Saúde não servia”, desabafa.
ALERTA – Odair diz que mesmo deixando a presidência do conselho estará atuando como conselheiro e sempre em alerta. “Continuaremos contribuindo e em extrema alerta. Até porque eu costumo dizer que por atrás das nossas ações como conselheiros existem 90 mil pessoas dependendo da nossa atuação, das nossas atitudes e temos que ter responsabilidade e estarmos em constante alerta”, conclui.
Odair lembra que combater a força política dos gestores que defendiam a contratação da Oscip não foi fácil. “Nós tentávamos provar para os gestores que aquele modelo de gestão de saúde estava errado e sofremos muito com as perseguições”, conta Odair citando os boicotes promovidos pelos gestores às reuniões do conselho municipal e também as demissões daqueles servidores que adotavam a posição do conselho, contrária a contratação da Oscip.
“Quando falávamos que tinha contrato falsificado, que tinha adulteração de documentos, que tinha desvio de recursos, eu fui chamado de louco pelos gestores”, diz Odair ao explicar que quando a operação da Polícia Federal desmantelou a Oscip Idheas em Tangará da Serra, no dia 07 de abril de 2010, ele sentiu um alívio. “Nós estávamos com a verdade! Foi o sentimento de que havíamos conseguido provar o que estava acontecendo”, lembra.
Odair diz que a luta para provar as irregularidades que estavam sendo cometidas na contratação da Oscip só foi vitoriosa por conta de dois fatores: a atuação do promotor Antônio Moreira da Silva e pela sua origem no movimento comunitário (Odair integrava o Conselho Municipal de Saúde por indicação do Conselho Tangaraense das Associações Comunitárias, o Contac).
Ele tomou posse na presidência do Conselho Municipal de Saúde no dia 6 de outubro de 2009, coincidentemente foi neste mesmo dia em a Câmara Municipal aprovava a autorização para que a Oscip Idheas operacionalizasse a Saúde Publica de Tangará da Serra. “A partir desta data nós começamos a desenvolver um trabalho tentando mostrar que aquilo estava errado e graças a Deus tivemos apoio da comunidade, até porque a minha história no Conselho Municipal de Saúde deriva do Conselho Tangaraense das Associações Comunitárias. Então a gente tinha o apoio do Povo e o apoio irrestrito que nos foi oferecido pelo Ministério Público através da pessoa do doutor Antônio Moreira da Silva, que foi uma pessoa que, para o Conselho Municipal de Saúde, é a quem a sociedade tangaraense deve muito, pois deu todo o respaldo jurídico e foi quem nos apoiou para que o conselho conseguisse elencar as provas que tínhamos em mãos para conseguir encaminhar todas as provas para o judiciário”, conta Odair.
O ex-presidente disse que ao olhar para trás e ver tudo o que foi feito nestes dois anos a frente do conselho, sente que cumpriu seu dever. “Nossa família é de Tangará da Serra, nossos amigos são de Tangará da Serra, eu sou professor e quero o bem dos meus alunos. E o que nós pudermos oferecer a Tangará da Serra para que seja cada dia mais uma cidade melhor, é o que faremos”, defende.
RECONHECIMENTO – Ao relembrar sua atuação na presidência do Conselho Municipal de Saúde Odair diz que sente por parte da sociedade o reconhecimento pela luta que travou ao lado do Ministério Público. Ele conta que no dia 7 de abril de 2010, quando a Polícia Federal chegou a Tangará da Serra e fez a prisão de servidores públicos e funcionários do instituto Idheas, seu celular não parava de tocar.
“Foram muitas pessoas parabenizando pela luta, pelo nosso trabalho, por tudo o que enfrentamos. A sociedade tangaraense reconheceu o esforço que fizemos na presidência do conselho. E na realidade, essa participação nossa no conselho é mostra de como queremos o bem de Tangará da Serra. Infelizmente tivemos na época gestores que não queriam saber disso, que achavam que o que eles estavam fazendo era o correto e que a opinião do Conselho Municipal de Saúde não servia”, desabafa.
ALERTA – Odair diz que mesmo deixando a presidência do conselho estará atuando como conselheiro e sempre em alerta. “Continuaremos contribuindo e em extrema alerta. Até porque eu costumo dizer que por atrás das nossas ações como conselheiros existem 90 mil pessoas dependendo da nossa atuação, das nossas atitudes e temos que ter responsabilidade e estarmos em constante alerta”, conclui.
Fonte:
Redação DS
URL Fonte: https://arenapolisnews.com.br/noticia/42412/visualizar/
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