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Política
Quarta - 25 de Abril de 2012 às 09:25

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Demitido da Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa), o executivo  Eder Moraes não vai ficar sem um cargo público na administração Silval Barbosa. Moraes deverá ser nomeado para a presidência da Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados (Ager), na vaga aberta pela engenheira Márcia Vandoni, que deixou o cargo na terça-feira, 24, após ficar 8 anos à frente agência. A articulação, no entanto, depende da aprovação da Assembleia Legislativa, que, por sua vez, resiste ao "aproveitamento" de Moraes no Governo.

 As articulações para que Eder Moraes consiga a vaga de Márcia Vandoni tem agitado os bastidores do Palácio Paiaguás e da Assembleia Legislativa. O próprio governador Silval Barbosa tem conversado com a base aliada no parlamento para garantir uma aprovação tranquila do demitido Moraes, que não  tem o apoio de todos os deputados. Por isso, já existe no Paiaguás um chamado plano “B”. Se o nome do ex-secretário for vetado na Assembleia Legislativa, Silval deverá promover uma mini-reforma em seu secretariado para abrigar Eder Moraes no primeiro escalão.

Se Eder Moraes não ficará desempregado, a situação do deputado federal Wellington Fagundes já é bem diferente. Indicado pelo PR para ser o secretário extraordinário da Secopa, ele dificilmente vai assumir o cargo. Silval Barbosa, segundo seus assessores mais diretos informaram ao portal de notícias 24 Horas News não mostra confiança em indicar o parlamentar de seis mandatos federais. Principalmente depois que Fagundes teve seu nome envolvido nos escândalos do bicheiro Carlinhos Cachoeira, preso em Brasília e a empresa Delta.
 
O próprio Fagundes, segundo pessoas próximas, já se distancia da Secopa porque teme deixar a Capital Federal agora que seu nome baila como um dos "lobistas" da construtora. O economista Luiz Antônio Pagot, ex-diretor geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, manteve a acusação ao político, que teria intervido para evitar a reconstrução de uma obra mal feita na BR-364.
 
Assessores palacianos informam que Wellington Fagundes só terá seu nome confirmado caso consiga se desvincular das acusações de envolvimento com Cachoeira. Ele nega que tenha feito gestões junto ao Dnit para favorecer a construtora, e tem dito que apenas intercedeu para cobrar agilidade na execução das obras da Delta em Mato Grosso, especialmente no trecho que está sendo duplicado, na Serra de São Vicente, na BR-163/364.
 
Enquanto isso, o mais provável é que continue interinamente respondendo pela Secopa, Maurício Guimarães, ex-diretor da pasta e homem de confiança de Eder Moraes, e que assim vai ganhando musculatura política e administrativa para ser efetivado como secretário.
 





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