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Ciência
Quarta - 25 de Abril de 2012 às 11:54

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O médico ginecologista Adam Ostrzenski, do Instituto de Ginecologia da cidade de São Petesburgo, na Flórida, nos EUA, afirma ter encontrado provas da existência anatômica do mítico "ponto G", zona erógena que promete proporcionar às mulheres orgasmos mais intensos. Segundo o pesquisador, o local é uma estrutura bem delineada localizada na parede "da frente" da vagina. As informações são do jornal Telegraph.

O estudo, que contraria pesquisas anteriores que diziam que o "ponto G" não existia, foi publicado nesta quarta-feira, 25 de abril, na revista The Journal of Sexual Medicine . Adam Ostrzenski disse que confirmou a presença da zona erógena depois de analisar o cadáver de uma mulher de 83 anos de idade.

"Este estudo confirmou a existência anatômica do ponto G, que pode levar a um melhor entendimento e melhora da função sexual feminina", disse Ostrzenski. O conceito do "ponto G" foi proposto pela primeira vez em 1950 pelo cientista alemão Ernst Gräfenberg, e é dito como uma área muito sensível na vagina que, quando estimulada, dá um poderoso orgasmo.

No entanto, críticos lançaram dúvidas sobre a descoberta, observando que o suposto "ponto G" só parece fornecer excitação para algumas mulheres, e que sua importância pode ser exagerada por comerciantes de produtos sexuais. "É um estudo de caso único envolvendo a dissecação do corpo de uma mulher cujas experiências sexuais são desconhecidas para nós," escreveu a pesquisadora Debby Herbenick.

O Daily Telegraph relatou também, que no início deste ano, Amichai Kilchevsky da Yale-New Haven Hospital, em Connecticut, disse que não havia provas conclusivas de sua existência após a revisão de 100 estudos.

O professor Kevan Wylie, um consultor de medicina sexual, disse que a existência da zona não pode ser confirmada por um único caso. Existem outras teorias que não dependem da existência do "ponto G" para explicar orgasmos. Para Petra Boynton, professora de pesquisa em serviços de saúde no University College London, nós persistentemente tentamos provar que existem peças únicas dos órgãos genitais femininos que devem ou não devem ser estimuladas a incentivar o orgasmo. Estamos obcecados em provar ou não que os orgasmos "acontecem" no "ponto G". 





Fonte: Terra

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