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Internacional
Quarta - 25 de Abril de 2012 às 13:44

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Jackie Brucia (na foto acima) é acusada de ter demitido a funcionária logo após a doação do rim
Jackie Brucia (na foto acima) é acusada de ter demitido a funcionária logo após a doação do rim
Um ato de doação de órgãos virou polêmica nos Estados Unidos, segundo informa o corresponde da BandNews FM em Nova York, Luiz Megale. Uma funcionária que doou um rim para uma chefe alega que começou a ser perseguida após a cirurgia e quer o órgão de volta.

Segundo a funcionária, dias antes da sua volta determinada pelos médicos, ela recebeu um telefonema da chefe exigindo que voltasse imediatamente ao trabalho. A doadora alegou que ainda sentia dores da cirurgia, mas a superiora não aceitou a argumentação e gritou com a funcionária diante de outros colaboradores e rebaixada de posto.

Quando retornou, ela era repreendida porque levantava demais para ir ao banheiro, foi proibida de se socializar com os outros colaboradores e semanas depois foi transferida para uma unidade distante, chamada de Sibéria pelos outros funcionários.

Seis meses depois, em abril do ano passado, a doadora do rim foi demitida. O caso aconteceu em 2009, mas só agora ela resolveu entrar na Justiça. Agora ela pede indenização por danos morais e por ter sido obrigada a retornar ao trabalho no período em que se recuperava de uma cirurgia.

Além disso, ela pede ainda o órgão de volta. Entretanto, advogados e médicos acham improvável. Os primeiros porque a doação foi feita por vontade própria e os profissionais de saúde porque alegam que envolveria um procedimento bastante delicado.

A chefe, em entrevista a uma rádio local, afirmou que terá uma dívida eterna de gratidão com o funcionário, mas se negou a falar porque passou a perseguir a doadora.






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