Mulher que doou rim para a chefe alega que começou a ser perseguida após a cirurgia; ela quer indenização e o órgão de volta
EUA: mulher que doou rim à chefe quer ele de volta
Segundo a funcionária, dias antes da sua volta determinada pelos médicos, ela recebeu um telefonema da chefe exigindo que voltasse imediatamente ao trabalho. A doadora alegou que ainda sentia dores da cirurgia, mas a superiora não aceitou a argumentação e gritou com a funcionária diante de outros colaboradores e rebaixada de posto.
Quando retornou, ela era repreendida porque levantava demais para ir ao banheiro, foi proibida de se socializar com os outros colaboradores e semanas depois foi transferida para uma unidade distante, chamada de Sibéria pelos outros funcionários.
Seis meses depois, em abril do ano passado, a doadora do rim foi demitida. O caso aconteceu em 2009, mas só agora ela resolveu entrar na Justiça. Agora ela pede indenização por danos morais e por ter sido obrigada a retornar ao trabalho no período em que se recuperava de uma cirurgia.
Além disso, ela pede ainda o órgão de volta. Entretanto, advogados e médicos acham improvável. Os primeiros porque a doação foi feita por vontade própria e os profissionais de saúde porque alegam que envolveria um procedimento bastante delicado.
A chefe, em entrevista a uma rádio local, afirmou que terá uma dívida eterna de gratidão com o funcionário, mas se negou a falar porque passou a perseguir a doadora.
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