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Polícia
Quarta - 25 de Abril de 2012 às 19:27

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GCCO
Jefferson Michael Mendes Sobrinho, o Gê, de 28 anos, preso na Avenida Coronel Escolástico
Jefferson Michael Mendes Sobrinho, o Gê, de 28 anos, preso na Avenida Coronel Escolástico

A Polícia Civil prendeu, nesta quarta-feira (25), o chefe de uma quadrilha especializada em ataques a caixas eletrônicos e cujos integrantes são de Cuiabá, mas agiam em Rondônia, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso.

Trata-se de Jefferson Michael Mendes Sobrinho, o “Gê”, de 28 anos, preso na Avenida Coronel Escolástico, em Cuiabá, por policais da Gerência de Combate ao Crime Organizado.

Dos sete integrantes da quadrilha, quatro são de Cuiabá e três foram aliciados em outros Estados. Além dele, estão presos Carlos Alberto da Cruz Matos, Gimerson Rodrigues Elias, que usava nome falso de Israel de Souza Silva, Jonas Souza Gonçalves, Zaqueu Moraes Neves e Nahara Correa dos Santos.

As investigações apontam que o bando arrombava caixas eletrônicos utilizando dinamite. Em março, fez um arrastão em Rondônia, explodindo, em sequência, três terminais de autoatendimento, levando o medo e violência aos moradores das cidades.

No dia 17 de fevereiro, a quadrilha arrombou um caixa eletrônico do Banco Brasil, instalado no Auto Posto Itaporanga, no município de Pimenta Bueno; início de março, na cidade de Rolim de Moura e, no dia seguinte, em Cacoal.

Segundo policiais do GCCO, Jefferson também liderou a primeira explosão de caixa eletrônico ocorrida em Campo Grande (MS), no final do mês de janeiro deste ano, de onde a quadrilha levou R$ 170 mil, numa única ação. “É Mato Grosso exportando tecnologia criminosa para outros cantos do país”, observou um policial.

O delegado Flávio Stringueta, titular do GCCO, informou que tem trocado informações com os Estados que também estão sofrendo com a onda de explosões de caixas eletrônicos e isso já resultou em diversas prisões de pessoas de Mato Grosso em outros Estados.

Conforme o delegado, no Estado, os arrombamentos tanto com uso de maçarico como com artefatos explosivos estão em processo de redução, devido a algumas medidas de segurança adotadas pelos bancos, entre elas os abastecimentos de pequenas quantias de dinheiro, que não chegam a R$ 30 mil.






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