“PR não abre mão de nada”, diz Emanuel Pinheiro
O deputado Emanuel Pinheiro desmentiu o fato de a sigla estar “trocando” o comando da Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa) pela Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados (Ager). “O PR não abre mão de nada. A Ager já é nossa e a Secopa, também”.
O parlamentar ainda acrescenta que o partido está somente aguardando o governador Silval Barbosa “bater o martelo” quanto à indicação. “Já fizemos a indicação, agora cabe ao governador Silval Barbosa decidir. Mas é quase certo: a vaga do Eder”.
O PR já indicou na semana passada o ex-secretário da Secopa, Eder Moraes, para suceder Márcia Vandoni na Ager e o também deputado federal Wellington Fagundes para comandar a Secopa.
Wellington, por sua vez, afirma que o governador não impôs nenhum veto ao nome do Eder, contudo a sigla precisa chegar a um entendimento com a Assembleia, já que é ela quem dá a decisão final. “Ager ainda não foi definida. Depende de conversação com a Assembleia, pois é ela quem decide realmente”.
Eder Moraes foi exonerado da Secopa na última quinta-feira (19) após ter seu nome envolvido em alguns escândalos. No entanto, mesmo com a demissão, Silval optou por readmiti-lo em outro cargo. Inicialmente, falava-se em Secretaria de Saúde, mas acabou sendo indicado para assumir a presidência a Ager, pois a atual gestora, Márcia Vandoni, está com o mandato vencido desde a última terça-feira (24).
Márcia deixará como “herança” para o seu sucessor o edital das linhas intermunicipais de transporte, já que não participará da conclusão do certame. Além dela, o vice-governador Chico Daltro (PSD) também esteve à frente do projeto desde o início, já que possui seu núcleo vinculado à Ager.
Por conta disso, o presidente da Assembleia, deputado José Riva (PSD), diz que Daltro está preocupado, temendo que a licitação não seja concluída. “Chico tem temor da licitação não sair. Tá muito preocupado e falou para o governador que vai querer desvincular a Ager da Vice-governadoria caso Eder seja mesmo efetivado”.
Segundo o social-democrata, o vice-governador defende que o próximo presidente seja uma pessoa próxima a ele e capacitada para continuar dando andamento ao certame. “Ele não quer que o diálogo fique dificultado”.
Já com relação a Wellington, o deputado Emanuel Pinheiro afirma que a situação ainda será analisada, e há possiblidade da indicação ser trocada.
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