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Açougueiro conta como esquertejou vítima com punhal; cinegrafista ajudou
Os homens que confessaram ter esquartejado o usuário de drogas Vitor Hugo Santana na última quarta-feira no bairro São José, região do Coxipó, em Cuiabá, contaram com detalhes a forma que cortaram o corpo do homem e como decidiram desovar as partes do cadáver. Um dos envolvidos no crime disse com tranquilidade que era psicopata. "Matei porque deu vontade. Sou psicopata, mesmo", declarou a polícia.
Um dos homens que confessou o assassinato é um açougueiro Alexandre Heck, 32, que cortou o corpo do homem com ajuda do cinegrafista Helton John Lemes Chagas, 26, que emprestou a casa como local do crime. Alexandre contou que Vitor chegou para comprar droga no local do crime e quando entrou no quintal já foi arrastado para dentro da casa e começou a sessão de espancamento.
“Pedi que Helton pegasse ele (Vitor) pra gente começar a cobrar as dívidas de drogas anteriores. Mas a raiva subiu a cabeça. Vitor tentou escapar e eu gritando “pega ladrão”. Helton conseguiu pega-lo de novo e trouxe até o quarto, onde já acertei vários golpes no pescoço e no ombro. Depois disso ele não se mexeu mais”, contou Alexandre com muita calma e frieza.
Do quarto, segundo a delegada Anaíde Barros, Helton arrastou o corpo até o banheiro e Alexandre perguntou pra o companheiro se ele tinha coragem de cortar e dividir as partes, Helton disse que sim e daí por diante começou o esquartejamento.
“Como trabalhei muito tempo com açougue, ensinei Helton como fazer. Disse que precisaria cortar o couro primeiro e depois separar os ossos. Para desmembrar Vitor, Helton usou um punhal e depois fomos procurar um carro para fazer a ‘entrega’ do corpo”, confessou Alexandre.
Eles não encontraram nenhum amigo com carro para fazer a retirada do corpo da casa, pegaram uma moto e fizeram duas viagens. A primeira deixaram os membros inferiores atrás da feira de Goiânia. Na volta deixaram a segunda parte em um matagal na beira da Rua 1 no bairro São José.
As partes foram postas em sacos plásticos de lixo e descartas em pontos diferentes para evitar que alguém encontrasse os criminosos. De acordo com a delegada Anaíde, o açougueiro disse que duas outras meninas participaram do ato ajudando a limpar a casa que ficou toda ensanguentada.
O que mais chocou a delegada após ouvir o depoimento sobre o esquartejamento foi Alexandre confessar que já participou de outros crimes, como por exemplo, a morte da empregada doméstica que foi esfaqueada e teve o corpo incinerado no bairro Nossa Senhora Aparecida.
Todos os casos serão investigados pela Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP).
Fonte:
Olhar Direto
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