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Política
Sexta - 27 de Abril de 2012 às 11:39
Por: Glaucia Colognesi

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Uma semana depois das lideranças nacionais do PSDB Aécio Neves e Sérgio Guerra estarem em Cuiabá e dispararam críticas ao Governo Federal, o deputado estadual Alexandre César (PT) subiu na tribuna da Assembleia, nesta quinta (26), para dar resposta aos questionamentos tucanos e criticar a gestão do prefeito da Capital Chico Galindo e do seu antecessor, Wilson Santos (PSDB). "O PSDB e o PTB reduziu Cuiabá a um campo de provas de políticas desconexas e de armas de guerra. Obras que ficaram por mais de 3 anos inconclusas e bairros que ficaram abandonados. Agora tudo está sendo concluído e recuperado", disparou Alexandre César, evidenciando o uso eleitoral das ações da prefeitura como o Poeira Zero, Cidade Limpa e obras da CAB, concessionária que passou a gerir o saneamento.

Aécio e Sérgio detonaram o Governo petista no encontro estadual do PSDB realizado na última quinta (19). Na ocasião, o pré-candidato a prefeito da Capital Guilherme Maluf (PSDB) acusou a presidente Dilma Rousseff (PT) de ter abandonado Cuiabá, numa retaliação à preferência dos eleitores mato-grossenses pelo seu opositor José Serra (PSDB).

Do palanque do Legislativo, Alexandre César rebateu à altura o discurso de Maluf e também desmereceu a gestão tucana e petebista na Capital, revelando qual será a tônica da campanha do PT ao Palácio Alencastro, com Lúdio Cabral na cabeça de chapa. Segundo levantamento feito por Alexandre César no período entre 2005 a 2010, só em convênios, o Governo Lula repassou quase o dobro de recursos do que a administração Fernando Henrique.

Ele pontuou que o Governo petista só não repassou o dobro, porque R$ 230 milhões destinados pelo PAC I para obras de saneamento tiveram os contratos cancelados em virtude da Operação Pacenas, que apurou irregularidades no processo licitatório e, depois, pelo fato do prefeito Galindo ter preferido "privatizar" a Sanecap.

O deputado pontuou que Cuiabá também poderá perder mais R$ 90 milhões do PAC II destinados para urbanização e assentamentos precários e outros R$ 80 milhões destinados para a água e o esgoto. Segundo Alexandre César, se somados, os R$ 310 milhões iriam universalizar a distribuição da água e coletar e tratar 80% do esgoto até 2014.

Em contrapartida, a CAB Ambiental que assumiu a concessão dos serviços promete resolver o problema só em 2022. "Além disso, com a medida a prefeitura recebeu da administradora da Sanecap só R$ 35 milhões e depois vai receber o resto quem sabe", salientou. Ele ressaltou ainda que até a secretaria de Esporte e Lazer ficou sem água nesta semana e teve que mandar um caminhão pipa até o ginásio Aecim Tocantins.





Fonte: RD News

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